Até
das profundezas pode-se clamar
O salmo 130 é um texto das
peregrinações. Era comum, ao peregrinarem, o povo judeu cantar ou recitar
textos que retratassem sua experiência com o criador.
Neste salmo, o poeta fala de uma
experiência dramática. Ele clama das profundezas, suplica que os ouvidos do
Senhor estejam atentos à voz das suas súplicas e implora que o Senhor o ouça.
Usa de um argumento bem bajulador: “Se tu, Soberano Senhor, registrasses os
pecados, quem escaparia?” - v. 3. E arremata: “Mas contigo está o perdão para que sejas temido” - v. 4. Para ele,
o perdão nas mãos do Senhor era uma forma de se fazer temido.
Depois disso, o salmista se lembra
de um assunto muito comum no meio da aflição, a esperança. Ele declara: “Espero no Senhor com todo o meu ser e na
sua palavra ponho a minha esperança. Espero pelo Senhor mais do que os guardas
pelo romper da manhã; sim, mais do que as sentinelas esperam pela manhã” -
vs. 5 e 6. Todo aflito tem esperança!
Por fim, apela: “Ponha a sua esperança no Senhor, ó Israel, pois no Senhor há amor leal
e plena redenção. Ele próprio redimirá a Israel de todas as suas culpas” -
vs. 7 e 8.
Você enfrenta alguma aflição? Clame
ao Senhor e confie n’Ele. Esperança depositada no Senhor é garantia de socorro.
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