Carlos Drummond de
Andrade nos legou o poema “No meio do caminho”. Leio agora:
No
meio do caminho tinha uma pedra
Tinha
uma pedra no meio do caminho
Tinha
uma pedra
No
meio do caminho tinha uma pedra
Nunca
me esquecerei desse acontecimento
Na
vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca
me esquecerei que no meio do caminho
Tinha
uma pedra
Tinha
uma pedra no meio do caminho
No
meio do caminho tinha uma pedra.
Pedras no caminho sempre são referidas como experiências negativas e dolorosas. E, sem dúvida, que tem esse sentido. Mas sugiro mudar o paradigma e perceber o seu valor. Normalmente, as estradas empedradas são mais firmes, mais consistentes.
Victor Hugo poetizou: “Do atrito de
duas pedras chispam faíscas; das faíscas vem o fogo; do fogo brota a luz”.
Ninguém sabe, exatamente, a que
pedra Drummond se referia. Mas é possível saber que há o caminho e há a pedra:
Jesus.
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai a não ser por mim” - João 14.6. "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus" - Efésios 2.20.
No meio do meu caminho tinha uma pedra, Jesus. Por isso, que por onde eu andei sempre chegava e chegava bem, porquê Jesus estava comigo e continua comigo por onde quer que eu vá porquê com Ele só irei por onde ele me levar.
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