Amigo é coisa preciosa
Um ditado me chamou à atenção há tempos atrás: livra-me dos amigos, porque dos inimigos, livro eu. Sinceramente, não gostei. Primeiro, o conceito de amigos de quem escreveu está errado. Segundo, não conseguimos nos livrar dos inimigos sozinhos.
A “Canção da América”, de Fernando Brant e Milton Nascimento, exalta: “Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar”.
Provérbios 27.6 declara: “Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos”. Na versão NVI: “Quem fere por amor mostra lealdade, mas o inimigo multiplica beijos”.
Amigo é coisa preciosa. E a forma mais inteligente de ter amigos é ser amigo.
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