Folha Evangélica
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segunda-feira, 2 de julho de 2012
SER FELIZ, 6/8
Só os puros verão a Deus, que, então, não será visto por ninguém.
Quem não vê Deus não pode ser feliz, mas -- como! -- se as palavras de Jesus são afirmativas (não negativas) sobre a felicidade.
A pureza precisa ser vista como uma possibilidade, entendida como a firme intenção, por parte de uma pessoa, de não errar.
Somos julgados (aprovados ou reprovados) por nossa intenção de não falhar.
Somos julgados (reprovados e aprovados) em função de nossa motivação ao fazer o que fazemos.
Quem pode perceber a nossa real intenção ou a nossa motivação?
Deus, que não se engana.
Eu posso cantar um hino de louvor a Deus, mas Deus sabe se minha intenção é fazer negócio com ele. Se meu louvor for apenas louvor, será aceito por Deus.
Eu posso cumprimentar o outro (e até lhe oferecer um presente ou mesmo lhe remeter uma cesta-de-café-da-manhã no seu aniversário), mas Deus sabe se ajo por afeto ou faço um investimento. Se mina motivação for pura, meu gesto será puro.
Eu posso socorrer uma pessoa aflita (conhecida ou anônima), mas Deus sabe se o fiz em busca do aplauso dele ou dos outros. Se fiz porque a necessidade do outro me tocou, meu gesto tocará o coração de Deus, mesmo que ninguém note.
Sim, Deus pode ser visto.
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
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