quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Poesia do Pastor

Ocaso

Às vezes, penso que vou naufragar,
Meu barco oscila nas ondas bravias
E, por um momento, quase se extravia,
Minha energia começa a acabar. Às vezes, penso que vou naufragar,
Meu barco oscila nas ondas bravias
E, por um momento, quase se extravia,
Minha energia começa a acabar.

O sol no horizonte teima em se esconder,
O norte da bússola não funciona,
Só me resta, agora, temer, temer e temer
E esperar o frio da noite enfadonha.

Que fazer? Fazer o quê?
São perguntas sem respostas,
Que nessas horas desesperadoras
Chegam até você.
E suas máscaras são expostas,
Seu caráter revelado,
Um retrato inesperado
De alguém que com a vida se importa.

E nessas horas cruciais,
Como numa brisa em meio ao calor,
Um voz sussurra em meu ouvido:
"Acalme-se, sou eu, teu Senhor!"
E a meiguice da voz
Contra o mal se impõe,
O medo se vai,
A coragem vem
E lembro que sou d'Ele também.

Nenhum comentário:

Postar um comentário