Li o obituário da ex-esposa de um artista e empresário muito bem sucedido. O texto dizia que ela se empenhou tanto pelo sucesso do então marido que se dispôs a vender seus bens para ajudá-lo no difícil negócio nascente dele. Não conheço detalhes da história da separação, a não ser que ela terminou os seus dias como ex.
"Ex" tem uma república imensa de seguidores.
E não me refiro apenas a ex-cônjuges.
Exceto de time de futebol (que é para sempre), trocamos de tudo: de cônjuge, de amigo, de emprego, de religião, de ideologia e até de nacionalidade.
E nos achamos no direito de dizer que a nossa felicidade está acima de tudo, inclusive acima da fidelidade. Só ficamos num compromisso, se ele for bom para nós.
Uma boa maneira de olharmos para além do diâmetro do umbigo, é pensar naquele que foi abandonado, traído ou deixado lado por nós. Se nos colocássemos no lugar de quem foi trocado (Jesus não disse para fazermos aos outros o que queremos que nos façam?), veríamos a sua dor. Imaginando a sua
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
Israel Belo de Azevedo
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