Presidentes dos clubes do Rio se unem para negociar direitos de TV
Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo reiteram que estão fora do formato de licitação do Clube dos 13, embora continuem filiados à entidade
Os presidentes dos quatro grandes clubes cariocas reafirmaram a insatisfação conjunta com o modelo utilizado pelo Clube dos 13 para negociação dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro a partir da edição de 2012. Na manhã desta quinta-feira, os dirigentes deram uma coletiva em um hotel no Rio de Janeiro e formalizaram a formação de um bloco entre Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco para tratar da questão diretamente com as emissoras de TV. No entanto, esclareceram que a discordância com o C-13 tem caráter urgente e específico, ou seja, não sacramenta a desfiliação dos clubes com a entidade.
- Nenhum de nós aqui presentes tem nada contra o Dr. Fábio Koff (presidente do Clube dos 13). Nós o respeitamos, até porque ainda somos filiados. Não concordamos é com a forma como isso está sendo tratado. O que nos levou a tomar essa atitude de rompimento com relação específica à negociação. Existe uma ruptura. Como foi o caso do Corinthians? Não. Só não estamos autorizando o Clube dos 13 a falar mais em nosso nome – disse o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, reafirmando que enviou uma carta a Koff nesta quarta-feira para comunicar que os clubes estavam se retirando da comissão do C-13.
O presidente do Fluminense concordou com a explicação de Assumpção, mas deixou em aberto uma possível ruptura final com o Clube dos 13.
- Estamos muito pragmáticos em relação a tudo isso. A questão é simples. Nós não concordamos com o formato da negociação do Clube dos 13. É um grito de independência. Não estamos aqui para levantar bandeira. Neste momento, continuamos filiados. Mas nada impede que, no futuro, possamos rever essa decisão – garantiu.
Estudo de audiência decidirá cotas de cada clube
Maurício Assumpção foi o porta-voz do grupo durante a coletiva de imprensa. Começou, inclusive, lendo um comunicado, em nome dos quatro presidentes, onde relatava a decisão de ruptura com o C-13. Na sequência, partiu dele também a explicação sobre como serão as ações do novo bloco entre os cariocas, que será dividido em duas equipes formadas por executivos das áreas jurídicas e comerciais dos clubes.
O presidente do Botafogo relatou também que essas equipes ficarão responsáveis por fazer estudos de métricas, relacionadas, no caso das transmissões de TV, com as audiências. Assim, será definida a divisão de cotas que cada clube deverá receber.
- Hoje existe uma divisão do Clube dos 13 com a qual não concordamos. Mas aqui cabe uma transparência. Se o Flamengo vai ganhar mais porque constatamos isso através do mercado publicitário ou da audiência, está feito. A gente aceita. Eu que tenho que saber onde me posicionar. O que tenho que fazer para a minha torcida crescer ou comprar mais pay-per-view. Estamos muito tranquilos em relação a isso - afirmou Assumpção.
Presidente do Flamengo, Patrícia Amorim não quis falar muito na coletiva. Até brincou que pensava que não seria “tão solicitada”. No entanto, a dirigente colocou a posição do Rubro-Negro e reforçou a necessidade da essência do Clube dos 13.
- Com quatro cabeças pensando, fica mais difícil ter erro. A possibilidade de dar certo é muito maior. Temos dúvidas e sugestões que queremos fazer prevalecer. Queremos participar mais ativamente. Para mim, seria fácil negociar sozinha. Aparentemente, o Flamengo ficaria em uma situação muito confortável. Mas a essência do Clube dos 13 precisa ser mantida, que é a discussão dos problemas para encontrar as melhores soluções e o melhor formato – disse Amorim.
Roberto Dinamite, presidente do Vasco, acredita que a decisão da formação do bloco foi a mais acertada. Para ele, até as torcidas dos quatro clubes ficaram satisfeitas com o resultado final das negociações.
- Nós estamos abertos ao diálogo e vamos discutir somente o que for melhor para o futebol do Rio. É um feito inédito. Estamos representando também os nossos torcedores e a força que eles têm – concluiu.
O presidente do Fluminense concordou com a explicação de Assumpção, mas deixou em aberto uma possível ruptura final com o Clube dos 13.
- Estamos muito pragmáticos em relação a tudo isso. A questão é simples. Nós não concordamos com o formato da negociação do Clube dos 13. É um grito de independência. Não estamos aqui para levantar bandeira. Neste momento, continuamos filiados. Mas nada impede que, no futuro, possamos rever essa decisão – garantiu.
Estudo de audiência decidirá cotas de cada clube
Maurício Assumpção foi o porta-voz do grupo durante a coletiva de imprensa. Começou, inclusive, lendo um comunicado, em nome dos quatro presidentes, onde relatava a decisão de ruptura com o C-13. Na sequência, partiu dele também a explicação sobre como serão as ações do novo bloco entre os cariocas, que será dividido em duas equipes formadas por executivos das áreas jurídicas e comerciais dos clubes.
O presidente do Botafogo relatou também que essas equipes ficarão responsáveis por fazer estudos de métricas, relacionadas, no caso das transmissões de TV, com as audiências. Assim, será definida a divisão de cotas que cada clube deverá receber.
- Hoje existe uma divisão do Clube dos 13 com a qual não concordamos. Mas aqui cabe uma transparência. Se o Flamengo vai ganhar mais porque constatamos isso através do mercado publicitário ou da audiência, está feito. A gente aceita. Eu que tenho que saber onde me posicionar. O que tenho que fazer para a minha torcida crescer ou comprar mais pay-per-view. Estamos muito tranquilos em relação a isso - afirmou Assumpção.
Presidente do Flamengo, Patrícia Amorim não quis falar muito na coletiva. Até brincou que pensava que não seria “tão solicitada”. No entanto, a dirigente colocou a posição do Rubro-Negro e reforçou a necessidade da essência do Clube dos 13.
- Com quatro cabeças pensando, fica mais difícil ter erro. A possibilidade de dar certo é muito maior. Temos dúvidas e sugestões que queremos fazer prevalecer. Queremos participar mais ativamente. Para mim, seria fácil negociar sozinha. Aparentemente, o Flamengo ficaria em uma situação muito confortável. Mas a essência do Clube dos 13 precisa ser mantida, que é a discussão dos problemas para encontrar as melhores soluções e o melhor formato – disse Amorim.
Roberto Dinamite, presidente do Vasco, acredita que a decisão da formação do bloco foi a mais acertada. Para ele, até as torcidas dos quatro clubes ficaram satisfeitas com o resultado final das negociações.
- Nós estamos abertos ao diálogo e vamos discutir somente o que for melhor para o futebol do Rio. É um feito inédito. Estamos representando também os nossos torcedores e a força que eles têm – concluiu.
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