(Texto publicado em março de 2007 e republicado em homenagem ao irmão Hélio, que no dia 21.02.11 nos deixou e foi para o céu)
Muitas coisas acontecem no cotidiano das igrejas que nem sempre todos sabem. Algumas, muito boas; outras, boas; e, umas poucas, ruins. Não é possível informar todas no púlpito. A que destaco hoje é muito boa.
Uma irmã, da PIB do Bairro São João, pr. Jairo Luiz Pereira, está no Centro Cirúrgico para uma cirurgia. Como é perfeitamente compreensível, apesar de sua fé em Cristo, um pouco nervosa e preocupada. Enquanto experimenta aquelas reações, eis que ouve um contarolar de música conhecida. Vê se aproximando um médico que canta suavemente um dos hinos do Cantor Cristão. Conversa com ela, identifica-se, transmite-lhe palavras de segurança, conforto e, segundo relato daquela irmã, sua alma experimenta paz, doce paz. Tudo se desenrolou bem naquela cirurgia.
Quinta-feira, 15.03.2007, vou ao Centro Municipal de Marcação de Consultas, distribuo algum material religioso, verifico minha pressão arterial, sou atendido por uma enfermeira muito gentil. Quis saber qual a minha igreja e pergunta se conheço determinado médico. Digo sim e ela rasga elogios à sua pessoa, informando que trabalhou com ele muitos anos e que desejava vê-lo. Asseguro-lhe que darei notícias a ele, mas nem foi preciso, pois, em seguida, ele me ligou e ali mesmo, pelo telefone, se reencontraram. Sua ligação foi me retornando sobre um paciente que solicitei sua ajuda e acompanhamento.
Iniciei dizendo que muitas coisas acontecem no dia a dia nosso que nem todos ficam sabendo. E é verdade. Devo muito a esse missionário. Quantas vezes, como facilitador, ele tem me ajudado no contato com internos em hospitais, nutrindo-me de informações me orientando, visitado alguns casos comigo ou sozinho a meu pedido, dialogado com médicos que acompanham o caso. E sempre me retornando, ligando de seu telefone (o que representa gastos) para me dar notícias e se deixando à disposição. Como devo a esse missionário!
Missões começa assim: onde estamos. Há almas que precisam de conforto, alento e nossa presença pode ser uma bênção. há almas sem rumo e totalmente perdidas e nossa presença pode ser uma seta a indicar o norte para sua vida. Há almas marcadas pelo sofrimento e nossa presença será um lenitivo para a ferida. Onde estivermos, sejamos missionários! E que bênção quando os crentes percebem isso e transformam o lugar onde estão em campo missionário. Seja um missionário ou missionária onde estiver e aproveite todas as oportunidades para ganhar almas para Cristo. As palavras de Jesus são desafiadoras: ”Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” - João 9.4.
Escrevi esta crônica com três intenções: glorificar a Deus, encorajar-nos a pregarmos o evangelho onde estivermos e homenagear o nosso missionário nos hospitais, irmão Hélio Fonseca de Azevedo. Continue, irmão Hélio, sua vida tem sido uma bênção para nós!
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