A frase nos traz inúmeras recordações. Eu me lembrei, então, de Arsênio Novaes Netto que, em Belo Horizonte, onde trabalhávamos na Visão Mundial, me dizia:
-- O pior inimigo de um homem é um bom emprego.
Lembrei-me de uma conversa que, possivelmente, mudou a minha vida. Aluno (de teologia) do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, garoto, "morava" na sua biblioteca. Numa tarde, José Machado, que terminava seu curso, me procurou no salão e me ofereceu a vaga que deixaria como datilógrafo.
Demorei em aceitar. Eu fazia também comunicação na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele insistiu. Estava me observando. Tinha que ser eu. Era um trabalho legal, etc.
Topei e comecei a datilografar (estávamos em 1972) as fichas catalográficas dos livros.
Logo pensei: "Já pensou eu ficar aqui três anos datilografando fichas". O chefe era o admirável professor Darci Dusilek. Aprendi a usar os volumes vermelhos (depois azuis) da Classificação Decimal Dewey e levei algumas fichas para o diretor. Ele as examinou e disse:
-- Arranje alguém para datilografar as fichas. Agora você vai classificar os livros.
Encontrei um exímio datilógrafo. Ele era muito melhor que eu. Contei-lhe a minha história:
-- Aprenda a classificar.
-- Não quero nem saber. Chego aqui, ligo meu radinho e nem sei o que estou batendo.
Alexandre Hohagen não tomou uma decisão baseada na emoção, mas na visão. É a visão que nos move. (Bíblia -- Gênesis 12.1-3).
Qual é a sua visão?
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
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