Em um dos mais populares textos da Bíblia, o famoso “Pai Nosso”, Jesus ensina lições variadas, profundas e preciosas. Para o objetivo desta reflexão faço apenas quatro destaques, resumidamente, a saber: a quem, como, o que e por que orar.
1. A quem orar? Ao Pai, isto é, a Deus que está no céu e também entre nós seus filhos. Somente a Ele, que é criador e sustentador de todo o universo, devemos buscar de todo o coração, dirigindo-lhe nossas preces de intercessão, petição, gratidão, louvor...
2. Como orar? Com humildade e submissão, afinal somos filhos e Deus é que é Pai. Nunca ordenando ou impondo, pois além de não ter qualquer resultado prático, um filho deve tratar seu pai com respeito e carinho. Principalmente o Pai Nosso, pois ele é perfeito em tudo o que faz, logo, nosso relacionamento com ele deve ser sempre na base da total obediência.
3. O que orar? O que devemos dizer em nossas preces a Deus? Dentre tantos ensinos da oração modelo de Jesus, salientamos a importância de reconhecermos, não apenas na fala, mas na prática da vida, que somente Deus é santo e único Senhor. Devemos pedir que seu Reino, que é plenitude de vida, venha para todos. Isso se traduz em justiça, como alimentação digna, relacionamentos saudáveis, existência feliz, sem violência etc. Quem assim ora, também se compromete na construção de um mundo que antecipa o Reino de Deus, que será pleno na consumação da história.
4. Por que orar? Porque somos filhos e precisamos da ajuda, apoio e intervenção do Pai. Porque não somos capazes de resolver todos os nossos problemas, mas Deus que é Pai amoroso, bondoso e poderoso, pode nos socorrer e orientar. Porque na intimidade espiritual com o Pai, distanciamo-nos do mal, aprendemos a agir em prol do bem e, desta forma, seguir na direção segura e correta que ele deseja para todos nós.
Pai Nosso, como bem expressa Jesus, é o Deus santo justo e perfeito. Já nosso pai, por melhor e mais justo que seja ele é sempre imperfeito, limitado, falho, pois é pessoa humana. Entretanto, devemos reconhecer e agradecer, sempre e mais, pelo que ele é e faz por nós. E sejamos generosos no carinho, no abraço, na atenção, no amor para com nosso pai. Se alguém hoje já não tem o seu pai, lembre-se de bons e felizes momentos vividos e convividos com ele. Aproveite para agradecer ao Pai Nosso, pelo nosso pai, digo, pelo seu pai.
Quanto a nós, que somos também pais – e mães –, aprendamos com o Pai Nosso a sermos melhores pais. Tudo para glória de Deus e nossa felicidade.
Abraço fraterno,
Clemir Fernandes
Fonte: http://vigiai.net
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