Por MARIA SILMA GOMES DE SOUZA
Quando o Senhor apareceu em sonhos a Salomão em Gibeom e disse-lhe para pedir o que quisesse, Salomão reconheceu a soberania de Deus, humilhou-se diante d'Ele e pediu “coração compeensivo para julgar o teu povo” (I Reis 3.4-9).
Na sociedade contemporânea, a maioria dos cristãos querem experimentar três “Ps”: poder, prazer e prosperidade. A passagem de João 14.14 encerra uma maravilhosa promessa “se me pedirdes alguma cousa em meu nome, eu o farei”. Sem dúvida, ela nos confere amplos motivos para reconhecermos a nossa responsabilidade diante de Deus.
Apesar disso, em face dessas avassaladoras palavras, a maioria dos crentes não vive vidas frutíferas e caracterizadas pelo júbilo. Por quê? Porque tem uma visão limitada de Deus. A maior parte dos crentes senta à mesa do banquete de Deus, repleta de bênçãos como ela é, mas levanta-se dali apenas com migalhas - meramente porque não O conhecem devidamente, não confiam n'Ele nem são obedientes a Ele.
Na vida cristã, coisa alguma é tão importante como entender corretamente os atributos divinos. Ninguém pode ao menos começar a viver sobrenaturalmente, possuidor de uma fé capaz de obter coisas “grandes e poderosas”, se primeiro não tiver compreendido como Deus age, ou então se abrigar em sua mente noções distorcidas a respeito de Deus e de seu caráter.
Nosso Pai celestial anseia que correspondamos ao Seu amor. Somente quando reagimos favoravelmente à visão bíblica de Deus é que somos capazes de chegar, cheios de júbilo, à sua presença, experimentando o amor, o senso de aventura e a vida abundante para o que Ele nos criou e acerca das quais coisas Ele nos fez tantas promessas. Afinal de contas, “Ele veio para que tenhamos vida, e vida em abundância” (João 10.10).
* PÓS-GRADUADA EM FILOSOFIA (UERJ), BACHAREL EM TEOLOGIA (STBSB), BACHAREL EM FILOSOFIA (FACIBA), BACHAREL EM DIREITO (UNIGRANRIO), LICENCIADA EM LETRAS/LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA (UNISUAM), ENGLISH COURSE (WIZARD).
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