Lucas 2.39 – 52
Introdução:
O hino do cantor cristão diz: Tenho gozo e alegria celeste / Quando vou adorar ao senhor / Com os crentes em Cristo, na Igreja / Quando juntos rendemos louvor.
O estribilho: Oh! Vem, sim, vem à Igreja comigo / Sim, vamos servir ao senhor / Pois maior alegria não temos / Do que tem comunhão em amor.
Logicamente que o autor queria falar de templo ao citar Igreja, pois a igreja somos nós.
Desejo refletir sobre as verdadeiras motivações de nossas vindas ao templo. Por que eu e você vimos ao templo?
Algumas indagações precisam ser respondidas de início:
1ª – Por que a vinda ao templo constitue-se num problema para alguns?
Há pessoas que saem zangados do templo.
2ª – Por que a vinda de alguns ao templo constitue-se num empecilho para outros não virem? Pr. Josué Garcia Cerqueira disse que seu sogro durante muito tempo relutou em ir ao templo porque um irmão o parava na entrada e começava a falar de negócios!
Quando funcionávamos numa capela, um visitante não crente reclamou com um membro que dois ou três crentes conversavam o culto todo, atrapalhando-o a participar!
3ª – Por que a vinda ao templo é interrompida sem nenhum trauma para a pessoa?
Pessoas assíduas que deixam o trabalho e vão para o mundo.
Alerta: Não somos totalmente responsáveis por aqueles que deixam a carreira cristã.
Reflita comigo: Seria Jesus responsável pela decisão de Judas? Seria Paulo responsável pela decisão Demas?
Precisamos fazer a nossa parte para que não sejamos responsáveis pela perda de alguns, mas não somos totalmente responsáveis!
Vamos ao texto:
1ª – Jesus foi levado ao templo pelos pais – V.41...
Que prática saudável! Há pais que não valorizam isso?
A primeira resposta, então, seria: Eu venho ao templo porque meus pais me levaram (ou me levam).
Pesquisa: Quantos aqui vem ao templo porque foram levados pelos pais quando crianças?
2ª – Mas se a motivação primeira não for alimentada por outra fica sem sentido. E a segunda motivação é: Tratar dos negócios do meu pai! V-49
Uma versão dá a resposta de Jesus assim: Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devia estar na casa de meu pai?
Outra assim: Por que é que me procuráveis? Não sabíeis que me convém tratar dos negócios de meu pai?
Devemos vir ao templo com a motivação que lidamos com as coisas do nosso Pai!
1ª – Se a motivação for esta suportaremos os problemas!
2ª – Se a motivação for esta perseveraremos na unidade!
3ª – Se a motivação for esta evitaremos causar problemas!
Um irmão, à porta, disse a um pastor: “Eu não gostei do culto hoje!” Ouviu do pastor: “Não tem problema, ele não foi feito para você, foi feito para Deus.” Precisamos saber se Deus gostou!
Duas discussões podem ser levantadas:
1ª – Se a resposta pastoral não foi grosseira!
2ª – Se o irmão não pensava num culto do jeito dele!
(essa história de jovem não cantar hinos tradicionais e adultos não cantarem os cânticos contemporâneos é criancice, das duas partes).
3ª – Quem vem ao templo tratar dos negócios do Pai, volta para viver dia a dia com a vida transformada – V.51
Uma versão: Era-lhes sujeito!
Outra: E obedecia a eles!
Como é gostoso ruminar os cânticos, exortações, testemunhos, sermões ouvidos no templo na segunda, terça.... e aplicá-los no dia a dia!
Meu irmão, minha irmã, se eu e você ao sairmos daqui não levarmos algo para nossa vida, foi em vão a nossa vinda! O culto é uma oportunidade de trazer e levar!
Placa num templo: “Entre para adorar, saia para servir!”
Conclusão:
Salmos 27.4
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