quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Café com Cristo - Nº 98


Até das profundezas pode-se clamar
            O salmo 130 é um texto das peregrinações. Era comum, ao peregrinarem, o povo judeu cantar ou recitar textos que retratassem sua experiência com o criador.
            Neste salmo, o poeta fala de uma experiência dramática. Ele clama das profundezas, suplica que os ouvidos do Senhor estejam atentos à voz das suas súplicas e implora que o Senhor o ouça.
            Usa de um argumento bem bajulador: “Se tu, Soberano Senhor, registrasses os pecados, quem escaparia?” - v. 3. E arremata: “Mas contigo está o perdão para que sejas temido” - v. 4. Para ele, o perdão nas mãos do Senhor era uma forma de se fazer temido.
            Depois disso, o salmista se lembra de um assunto muito comum no meio da aflição, a esperança. Ele declara: “Espero no Senhor com todo o meu ser e na sua palavra ponho a minha esperança. Espero pelo Senhor mais do que os guardas pelo romper da manhã; sim, mais do que as sentinelas esperam pela manhã” - vs. 5 e 6. Todo aflito tem esperança!
            Por fim, apela: “Ponha a sua esperança no Senhor, ó Israel, pois no Senhor há amor leal e plena redenção. Ele próprio redimirá a Israel de todas as suas culpas” - vs. 7 e 8.
            Você enfrenta alguma aflição? Clame ao Senhor e confie n’Ele. Esperança depositada no Senhor é garantia de socorro.

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