domingo, 21 de agosto de 2011

O Verdadeiro Motor do Crescimento

Um homem machucou o polegar no trabalho. O chefe o mandou para o hospital. Ao chegar ali, indicaram-lhe uma sala. Entrou e notou que havia apenas uma mesa e duas cadeiras. No fundo da sala havia duas portas. Cada uma tinha uma inscrição. Numa estava escrito: "Doenças"; na outra, "Feridos". O homem olhou para o dedo ferido e não teve dúvida: dirigiu-se à porta com a inscrição "Feridos". Saiu numa outra sala. De novo viu apenas uma mesa e duas cadeiras. No fundo da sala havia outras duas portas. Cada uma tinha uma inscrição. Numa estava escrito: "Interno"; na outra, "Externo". Agora ficou na dúvida. Mas decidiu pela porta onde se lia "Externo". Viu-se novamente numa outra sala com uma mesa e duas cadeiras. E mais duas portas no fundo da sala. Numa das portas estava escrito "Terapia"; na outra, "Tratamento". Optou pela "Tratamento". Mais uma sala, uma mesa, duas cadeiras e duas portas no fundo da sala, numa das quais se lia "Maior" e na outra "Menor". Escolheu a "Menor". Desta vez não havia mais salas: aquela última porta dava diretamente para a rua.
Decepcionado, o homem retornou ao local de trabalho. O chefe quis saber como foi lá no hospital. O homem respondeu que não foi possível receber tratamento algum, mas uma coisa o impressionou bastante: aquela empresa era muito organizada.
Que a Igreja deva contar com os recursos da ordem, da organização, de boas estruturas, não há dúvida. Mas ela não pode pressupor que organização seja tudo. "Se o Senhor não edificar" a igreja, por mais organizada que ela seja, não terá êxito em sua missão. O Deus vivo é o verdadeiro motor do crescimento da nobre Causa do Evangelho, como se viu na Igreja de Jerusalém, da qual se lê: "todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar" (At 2.47). Não pode ser diferente conosco.

Pr. João Soares da Fonseca


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