quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Levi de Moura - Referência Moral do Jornalismo Regional - III


UMA REFERÊNCIA JORNALÍSTICA  EM CABO FRIO
Apresentamos a terceira parte da síntese do trabalho do jornalista Levi de Moura em nossa região, culminando com uma entrevista exclusiva.
Quem conhece Levi de Moura se lembrará dos grandes momentos desse grande homem e, quem não o conhece, terá informação preciosa de uma referência moral do jornalismo regional.
Acompanhe.





CLAYTON CONSERVANI, UM EXEMPLO DA BOA SAFRA



Embora sempre defendesse maior profissionalismo entre todos que atuam na imprensa, o jornalista Levi de Moura considera que hoje há um considerável crescimento na formação profissional na região. Ele afirma que o natural crescimento no setor coincide com o surgimento de universidades que oferecem aos jovens cursos de jornalismo que enriquecem o mercado. Mas, anteriormente, a situação era bem diferente, segundo Levi. Ao criar o telejornal RJTV local, o jornalista se viu obrigado a contratar de outras cidades 70% da equipe, embora candidatos da região fossem treinados para área técnica. Mas Levi de Moura se diz orgulhoso de vários profissionais que passaram por sua primeira equipe e que, atualmente, atuam em grandes empresas.
Outros profissionais até deixaram o país em busca de novos caminhos nos EUA e Europa e, no exterior, adquirem conhecimentos mais profundos e atualizados com os avanços tecnológicos. É o caso do jornalista Maurício Assumpção que, depois de longa temporada em Portugal, radicou-se na França. Ele foi o primeiro apresentador do RJTV Lagos. Mas o repórter daquela primeira equipe que, realmente, enche todos os seus companheiros de orgulho na atualidade é Clayton Conservani, que vem emocionando o Brasil com a série Planeta Extremo, no Fantástico.
Levi de Moura garante que desde o início da carreira Clayton Conservani já gostava de fazer matérias arriscadas, como esportes radicais e sua última pauta de reportagem para Clayton foi sobre uma estranha caverna na Ogiva, em Cabo Frio, com direito a morcegos, cobras e outros bichos. Mas isso não foi tudo. Lembra Levi que, certa vez, um diretor da emissora, entusiasmado com a bela voz e a perfeita dicção de Clayton, quis transferi-lo para o setor comercial para que ele só gravasse anúncios. “Tive” - ressalta o jornalista – “que comprar a briga do repórter para mantê-lo no setor de jornalismo, porque tinha convicção do talento dele que hoje todo o Brasil reconhece e aplaude”. Levi de Moura diz que o próprio diretor que quase “desvia Clayton de função” estará, certamente, aplaudindo esse grande repórter que nasceu na primeira equipe do telejornal local dirigido por Levi de Moura, o nosso entrevistado da semana. 

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