Após uma série de denúncias de desvio de dinheiro público com a prisão de vários integrantes do Ministério do Turismo, o ministro foi ouvido por uma comissão no Congresso. Em suas argumentações, após ser indagado se deixaria o ministério, respondeu: “Apenas três formas podem me tirar do ministério: se a presidenta Dilma quiser, se eu perder o apoio do meu partido e se eu adoecer... se houve deslize, eles estão sendo apurados”. Sua resposta pareceu-me carregada de prepotência e dela retiro algumas aplicações:
1ª - Esquecimento do domínio de Deus. Nem mesmo quando citou doença, por sinal em último lugar, pareceu-me inclinado a reconhecer forças sobrenaturais.
2ª - Atribuição de maior poder à presidenta do que a Deus. Parece repetitiva, pois a segunda enfoca algo semelhante, mas é didática. Admitamos que nenhuma das hipóteses aconteça. Deus é menor do que tudo isso?
3ª - Resistência à confissão. Em seus argumentos, o ministro disse que “se houve deslize, eles estão sendo apurados”. Pecado deixou de ser vocábulo na boca de muitos. Agora, é deslize, erro, equívoco.
Vendo a reportagem, lembrei-me de um caso. E registro aqui: “Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de babilônia, falou o rei, dizendo: Não é esta a grande babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência? Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino. E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer” - Daniel 4.29-32.
Viva com a consciência, tanto teórica quanto prática, que todo o domínio pertence a Deus, não há qualquer pessoa que tenha poder sem o controle d’Ele e confesse quando errar.
*Pastoral do Boletim da Igreja Batista do Braga
www.batistadobraga.org.br
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