“E José de Arimateia, tomando o corpo de Jesus, envolveu-o num pano limpo de linho e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha; e, rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou” - Mateus 27.59-60.
Jesus morreu na sexta-feira à tarde e logo depois foi sepultado. Passou o final da sexta-feira, o sábado inteiro no sepulcro e ressuscitou no domingo. O sábado foi o dia do silêncio. O sábado foi o dia da aparente perda de esperança. Um casal, na estrada de Emaús, sem saber, caminhando ao lado de Jesus, declarou com tristeza: “Nós esperávamos que ele fosse o remidor de Israel”. Perderam a esperança.
Para os judeus, o sábado é o dia do descanso, é o Shabat. Começa com o pôr do sol da sexta-feira e termina ao anoitecer do sábado. Era como se Jesus desejasse ensinar: eu o sou o próprio descanso. Em seu ministério, convidou: “Venham a mim todos que estão cansados e oprimidos e eu lhes aliviarei e encontrarão descanso para as suas almas!”.
Para um criativo estudioso, aquele sábado foi um dia de celebração no inferno, pois o diabo e os demônios concluíram ter derrotado Jesus. Mas o que para as forças do mal é derrota, para Deus é descanso.
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