A vaidade tem muitas faces.
Na adolescência tivemos colegas brilhantes e colegas medíocres na escola. Ou melhor: na adolescência tivemos colegas de classe que achávamos brilhantes e colegas que achávamos medíocres.
Um desses que achávamos medíocre era muito calado. Como um dia foi a minha casa, não resisti perguntar-lhe porque não falava. Ele me respondeu:
-- Ninguém vai me entender: o pessoal é muito burro.
E nós o achávamos tímido.
A vaidade pode ser irritantemente ostensiva ou pode se esconder atrás do silêncio.
Ou até mesmo habitar entre pias palavras, como estas: "tudo para a glória de Deus".
A autoexaltação é tão onipresente que pode estar viva até nas palavras de autodesprezo que podemos por vezes ou frequentemente cometer (do tipo "eu não sei nada", "eu não realizei nada nesta vida").
Então, para não ter de mim mesmo um conceito mais alto do que convém, eu preciso prestar muita atenção, para que a minha vaidade fique sob controle, que é o máximo a que posso aspirar.
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
Nenhum comentário:
Postar um comentário