Um encontro que reunia milhares de pessoas num grande ginásio apresentou cenas bem curiosas.
Como parte do programa, uma bela jovem, com voz de rara beleza e capacidade de interpretação pouco vista, declamou o Salmo 23. Impressionante foi a reação do auditório. Assim que terminou, todos, parecendo ensaiado, aplaudiram calorosamente e brados de alegria foram ouvidos.
No mesmo programa, um decano pastor fez uma reflexão. E, para surpresa, sua meditação foi baseada no salmo 23. Enquanto falava, todos começaram a refletir ao ouvi-lo falar do bom pastor, que cuida, que guarda, que ampara, que sustenta e não nos abandona na hora do morte. Interessante é que sua prédica trouxe grande comoção e, no final, havia muita gente chorando e o restante com o olhar bem compenetrado.
Reações diferentes do auditório para o mesmo texto e eis que alguém vai perguntar à jovem se também tinha notado a diferença e qual a razão.
Sua resposta é digna de nota: “Eu conheço o salmo do bom pastor, mas ele, referindo-se ao velhinho pastor, conhece o bom pastor do salmo”.
Não basta conhecer o salmo do bom pastor, é preciso conhecer o bom pastor do salmo.
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