Embora ali não seja o nosso lugar, algumas vezes ali nos achamos. Para ali vamos por vários motivos, como uma doença emocional, uma sucessão de fracassos ou a perda de uma alma amiga. Essas são alavancas que podem nos catapultar para o meio do vale. Como saímos do vale? Eis do que precisamos principalmente saber: nós não saímos do vale: nós somos tirados de lá. Assim, como lemos na Bíblia, este resgate é uma intervenção amorosa de Deus. Precisamos, portanto, confiar num Deus que intervém. Também precisamos reconhecer que estamos no vale. Não é tarefa fácil esta admissão. Assumir nossa própria impotência exige coragem. Qual jogador ou técnico admite que seu time perdeu porque jogou pior e não porque o juiz errou num lance? Admitindo que chegamos ao vale e confiando que podemos ser tirados de lá, estaremos prontos para deixar Deus agir. Pararemos de nos agitar e fixaremos nossos olhos no Autor e Consumador de nossa fé. Nossas forças deixarão de ser drenadas e ficaremos menos cansados. No vale o esforço só nos extenua. Não se trata de uma apologia à inércia. Deus nos dá a mão e espera que levantemos a nossa mão em sua direção e isto não é pouco. A mão estendida da graça aguarda a mão da aceitação, para começar a operação de resgate.
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
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