Profetas para povos maus
Jonas é sempre lembrado como o profeta fujão. Poucos se dão conta que enfrentar Nínive era estar de frente com gente da pior espécie. É provável que Jonas experimentasse dois sentimentos: medo de encarar os ninivitas, que não eram misericordiosos com seus inimigos (eram tratados com tanto rigor a ponto de arrancar-lhes os olhos ainda vivos, dentre outros sofrimentos) e não desejar mesmo a salvação de gente tão ruim.
Tanto um quanto outro sentimento encontram resposta em Deus. Homens ferozes e maldosos se curvam à palavra do Senhor e se arrependem. E as misericórdias do Senhor estendem-se também aos homens maus. Jonas aprendeu as duas lições.
Uma lição a mais que Jonas aprendeu: Deus guarda os que se dispõem a obedecê-lo. Se o medo tomava conta de Jonas, Deus lhe ensinou sobre o seu cuidado terno. Podemos confiar n’Ele independente de qualquer situação. Nenhum inimigo por mais feroz que seja é capaz de vencer o poder do nosso Deus, que vem sempre carregado de amor, como foi no caso de Nínive. Arrependimento total e abandono do juízo anteriormente anunciado.
Ainda hoje há Jonas que são enviados a pregarem entre povos maus. Oremos por eles.
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