Na primeira geração foi assim. Era proibido a um negro entrar numa loja pela frente. Ele só poderia ser atendido nos fundos. Um homem,
um pastor batista, se recusou e saiu de cabeça erguida pela porta da frente.
Seu filho, já adulto, também pastor batista, se recusava a dar lugar para brancos nos ônibus. Por isto, foi preso várias vezes e depois assassinado.
Durante suas prisões, seu filho pequeno voltava humilhado da escola, até que sua mãe lhe consolou com as seguintes palavras:
-- Você precisa entender que seu pai vai para a prisão para transformar esse mundo num lugar melhor para todos os filhos de Deus.
Desde então Martin Luther King III passou a ter orgulho do seu pai, Martin Luther King Jr, que fez maior a luta de Martin Luther King.
Quando li esta história, eu me lembrei da mãe, Coretta, a quem conheci pessoalmente. Pensei nela como mãe extraordinária, que modela no filho a imagem positiva do pai.
No entanto, tocou-me a missão de King, pai, seguindo a trilha de King, avô: tornar o mundo melhor.
Então, uma pergunta me dominou: se depender de nosso exemplo, que mundo nossos filhos ajudarão a construir?
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
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