Provavelmente o maior conselho dado
pelos pais aos filhos quando se deslocavam para a escola era: “Preste atenção
no que o professor vai ensinar! Não converse, não faça bagunça, preste
atenção!”.
O tempo passa, o tempo voa, e a
orientação ainda é uma boa. Só que os tempos são outros, embora a desatenção
seja antiga. Hoje, os aparelhos eletrônicos permitidos em sala de aula
oportunizam ainda mais o problema.
O tempo passa, o tempo voa e, mais
tarde, os resultados sinalizarão que não foi uma boa. Como Provérbios 5.13,
muitos lamentarão: “E não escutei a voz dos que me ensinavam, nem aos meus
mestres inclinei o meu ouvido!”. Em outra versão: “Por que não dei atenção aos
meus mestres, nem dei ouvidos aos meus educadores?”. E o trágico resultado não
é omitido pelo escritor no verso 14: “Por pouco cheguei ao cúmulo da desgraça,
no meio da assembleia e da comunidade”.
Recentemente, ao sair de uma
pizzaria, encontrei João Luiz, ex-pároco em nossa cidade, atualmente em
Niterói. Somos amigos. Foram dez minutos de prosa. Ele indagou: “Neemias, que
está acontecendo? Nós ensinamos e o povo não está aprendendo. O maior problema
da Igreja não são os inimigos de fora, são os desatentos de dentro”.
Ah, desatenção não é coisa de
criança, não! O que tem de adulto desatento não está no gibi.
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* Série de meditações no livro de Provérbios. Cada dia do mês, o capítulo com o número do dia é destacado. A sugestão é que você leia o capítulo inteiro.
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