domingo, 19 de março de 2017

Língua: bênção ou maldição


            Encontro uma pessoa muito mal emocionalmente porque inventaram história denegrindo sua vida. As feridas, segundo ela, foram tão intensas que preferia levar um tiro.
            Há quarenta anos, um honrado pastor, com vários anos de ministério, sofreu uma calúnia relacionada à sua vida moral no trato com mulher. Sofreu, a família sofreu e a Igreja sofreu.
            Um casal que dirigia escola importante sofre com mentira espalhada, acusados de pedofilia. A escola teve que ser fechada em função da repercussão negativa.
            Passado algum tempo, a verdade: com orgulho ferido por ter desejado-a e não logrado êxito no pecado, usou de outra para espalhar a mentira. Uma jovem, confrontada em seu pecado, planejou com colega não crente a divulgação da calúnia. Concorrência desleal no comércio.
            Em Provérbios 18.21, lemos: “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto”. Na versão Almeida Revista e Atualizada, lê-se: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto”. E na Bíblia de Jerusalém, é assim: “Morte e vida estão em poder da língua, aqueles que a escolhem comerão do seu fruto”.
            As três histórias, tempos depois, foram esclarecidas, mas o mal estava decretado.
            Sua língua é bênção ou maldição?

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* Série de meditações no livro de Provérbios. Cada dia do mês, o capítulo com o número do dia é destacado. A sugestão é que você leia o capítulo inteiro.

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