Quem planta, colhe*
Era um menino, não em Barbacena, mas em
Cardoso Moreira, e chegou-me às mãos um Almanaque. Era difícil demais o acesso
aos livros. Devorei-o.
Lá pelas tantas, fiquei intrigado.
Numa seção, li: planta-se milho, feijão e arroz. Logo abaixo: colhe-se trigo,
café e batata. Não consegui entender como alguém plantaria algo e teria
colheita diferente. Até que alguém me ensinou: aquele período era de plantio
daquelas sementes e colheita das sementes que foram plantadas em outra época.
Provérbios 1.31 registra: “Portanto
comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos”. A
Bíblia de Jerusalém registra assim: “Comerão, pois, o fruto dos seus erros, e
ficarão fartos dos seus conselhos”. A advertência veio após a realidade: “odiaram
o conhecimento, não preferiram o temor do Senhor, não aceitaram o conselho do
Senhor e desprezaram toda a repreensão do Senhor” - Provérbios 1.29-30.
Não tem como fugir! É desse jeito:
quem planta, colhe. Ah, e um pormenor: a colheita é infinitamente maior do que
a semeadura. Plantei duas mudas de bananas há algum tempo, até hoje colho
banana, ela se multiplicou.
Cuidado com o que você está semeando. Você ou
alguém colherá! Ou os dois! Ou a geração inteira!
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* Série de meditações no livro de Provérbios. Cada dia do mês, o capítulo com o número do dia é destacado. A sugestão é que você leia o capítulo inteiro.
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