quarta-feira, 22 de março de 2017

Marcos antigos

Um jovem trabalhava no comércio num tempo em que se pesavam os produtos, embalavam-no em sacos plásticos e colavam com uma rudimentar máquina elétrica com resistência. O patrão orientou: “Ao embalar os pacotes coloque, em média, 100 a 200 gramas a menos”. O jovem quis saber a razão e ouviu que diminuiria perdas nos transportes dos sacos. O jovem não aceitou, argumentando ser cristão. Foi ameaçado no emprego. Não cedeu. Foi despedido.

Provérbios 22.28 registra: “Não removas os limites antigos que teus pais fixaram”. Provérbios 23.10 amplia: “Não removas os limites antigos; nem entres nos campos dos órfãos”.

Uma ideia do provérbio amplamente divulgada dizia que não podemos nos esquecer dos princípios recebidos pelos antepassados. Embora não seja errado, é mais específico: fala de honestidade. Trata da marcação das terras, recebendo marcos delimitadores. Mudavam-se os marcos e se apropriavam de terras alheias.

Cuidado: toda grande desonestidade começa com pequena desonestidade.

Sobre o jovem, passaram-se alguns anos, o patrão adoeceu e não podia cuidar dos negócios. Os filhos longe e em outras atividades, não confiava em ninguém que lhe obedeceu. Foi buscar o jovem, agora homem formado,  e pagou-lhe salário bem maior.

Seja honesto e não aceite desonestidade, por menor que seja.

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* Série de meditações no livro de Provérbios. Cada dia do mês, o capítulo com o número do dia é destacado. A sugestão é que você leia o capítulo inteiro.

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