Um jovem trabalhava no comércio num
tempo em que se pesavam os produtos, embalavam-no em sacos plásticos e colavam
com uma rudimentar máquina elétrica com resistência. O patrão orientou: “Ao
embalar os pacotes coloque, em média, 100 a 200 gramas a menos”. O jovem quis
saber a razão e ouviu que diminuiria perdas nos transportes dos sacos. O jovem
não aceitou, argumentando ser cristão. Foi ameaçado no emprego. Não cedeu. Foi
despedido.
Provérbios 22.28 registra: “Não
removas os limites antigos que teus pais fixaram”. Provérbios 23.10 amplia: “Não
removas os limites antigos; nem entres nos campos dos órfãos”.
Uma ideia do provérbio amplamente
divulgada dizia que não podemos nos esquecer dos princípios recebidos pelos
antepassados. Embora não seja errado, é mais específico: fala de honestidade. Trata
da marcação das terras, recebendo marcos delimitadores. Mudavam-se os marcos e
se apropriavam de terras alheias.
Cuidado: toda grande desonestidade
começa com pequena desonestidade.
Sobre o jovem, passaram-se alguns
anos, o patrão adoeceu e não podia cuidar dos negócios. Os filhos longe e em
outras atividades, não confiava em ninguém que lhe obedeceu. Foi buscar o
jovem, agora homem formado, e pagou-lhe
salário bem maior.
Seja honesto e não aceite
desonestidade, por menor que seja.
****************************************
* Série de meditações no livro de Provérbios. Cada dia do mês, o capítulo com o número do dia é destacado. A sugestão é que você leia o capítulo inteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário