Encontro-me
com um ex-prefeito e, após bate-papo inicial, ele revela: “O que mais sinto
falta é de estar rodeado de amigos, a grande maioria sumiu”.
Numa celebração na Igreja, convido
um pastor idoso que nos visitava, um pouco limitado por enfermidade, para orar.
Antes da oração, emocionado, ele diz: “Este dia torna-se especial para mim, há
seis anos que não sou convidado para, sequer, orar, sinto muita falta”. Por
anos, foi missionário em trabalho pioneiro, enfrentando clima totalmente
diferente de onde vivera. Após, o culto, o convidei para pregar num domingo de
manhã.
Percebi a dor sentida pelos dois.
Alexis de Tocqueville diz que “mais
que as idéias, são os interesses que separam as pessoas”. Ouso acrescentar: “mais
que as ideias, são os interesses que separam ou unem as pessoas”.
De Napoleão Bonaparte, lemos: “Todo
o homem luta com mais bravura pelos seus interesses do que pelos seus direitos”.
Provérbios 19.6 adverte: "Muitos
se deixam acomodar pelos favores do príncipe, e cada um é amigo daquele que dá
presentes". A Bíblia de Jerusalém é bem mais enfática: “Muitos bajulam o
homem generoso, e todos são amigos de quem dá presentes”.
Imaginar que não se terá algum tipo
de interesse nos relacionamentos é ingenuidade. Mas que eles não sejam escusos.
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* Série de meditações no livro de Provérbios. Cada dia do mês, o capítulo com o número do dia é destacado. A sugestão é que você leia o capítulo inteiro.
Muito bom!
ResponderExcluirNo mundo contemporâneo percebe-se a inversão de valores. E notamos que pessoas passaram a ter menos valor que coisas. É como se o ser humano tivesse se tornado descartável. E egoistamente contraria-se um princípio eterno que ensina: amem-se uns aos outros com amor fraternal e tenham prazer em honrar uns aos outros mais do que a si próprios (Romanos, 12:10).
ResponderExcluirReflexão valiosa, que chama a atenção para um fato real, ao mesmo tempo que exorta para que as nossas atitudes sejam leais e corretas.