Provérbios 30.7-9 apresenta interessantes
pedidos: “Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: Afasta de mim a
vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza;
mantém-me do pão da minha porção de costume; Para que, porventura, estando
farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? ou que, empobrecendo, não
venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão”.
Pedir para afastar a vaidade e a
palavra mentirosa está claro. Agora, curioso é pedir para não experimentar nem
a pobreza nem a riqueza. O fundamento é que a riqueza provocaria a negação de
dependência de Deus e a pobreza o levaria a furtar.
Aqui está o “X” da questão! Ops, “X”
da questão! Lembra algo parecido, mas contrário à preocupação do escritor, pois
neste caso quanto mais riqueza, mais se locupletava.
O milenar adágio lembra que “a roupa
não faz o monge”. Em outra aplicação, “o momento não faz o ladrão”. Há pobres
que nunca roubaram uma agulha e há ricos que roubaram uma fábrica de agulhas,
mesmo depois de ricos. Agora, se o momento não faz o ladrão, com certeza, o
revela. Então, não é mudar o que está ao redor e, sim, o interior. Fará sentido
pedir para afastar a vaidade e a palavra mentirosa, pois elas nascem no
coração.
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* Série de meditações no livro de Provérbios. Cada dia do mês, o capítulo com o número do dia é destacado. A sugestão é que você leia o capítulo inteiro.
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