A
esposa de Zebedeu é a mãe de Tiago e João. Ela surge no cenário
do ministério de Jesus ao aproximar-se dele e fazer um pedido
inusitado: “Então
se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos,
adorando-o, e fazendo-lhe um pedido” - Mateus 20.20. Não cabe aqui
entrar na discussão que Marcos registra que o pedido foi feito por
Tiago e João. A verdade é que Mateus destaca que os dois estavam
juntos com ela.
Seu
pedido era: “Peço
que estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita e outro à
tua esquerda, no teu reino” - Mateus 20.21. A resposta de Jesus é
clara: Não sabem o que pedem. Podem vocês beber o cálice que eu
hei de beber, e serem batizados com o batismo com que eu sou
batizado?”.
Não
sabem o que pedem. Pedir não é fácil. Por isso, num programa
didático sobre a oração, a petição aparece em último lugar,
depois de adoração e louvor, gratidão, confissão e intercessão.
Quem na oração exalta a pessoa do Senhor, agradece-lhe as bênção
recebidas, confessa suas falhas e intercede por outros, terá
sabedoria para pedir.
De
outro Tiago, não o filho de Zebedeu, lemos: “Vocês pedem e não
recebem porque pedem mal, para gastarem em seus deleites” - Tiago
4.3.
Pedir
não é pecado, mas a falta de sabedoria no pedir entrava muito a
vida da pessoa. Romanos 8.26 destaca que o “Espírito Santo ajuda
as nossas fraquezas, porque não sabemos o que havemos de pedir como
convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós”.
Descansemos
na direção do Espírito Santo para pagarmos o mico da esposa de
Zebedeu.
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