quinta-feira, 27 de abril de 2017

Febe

É uma mulher o primeiro nome citado por Paulo na galeria da fé do Novo Testamento em Romanos 16. Os versos primeiro e segundo registram assim: “Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na Igreja que está em Cencreia, para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar, porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo”.

Há quem defenda que Febe era uma diaconisa. Outros há que defendem ser ela uma pastora. Uma polêmica desnecessária. No céu, saberemos.

O importante é que Febe não apenas abre a lista da galeria da fé do Novo Testamento, mas recebe elogios de invejar a qualquer cristão.

Diz o apóstolo Paulo: “Eu a recomendo por estas razões: ela serve na Igreja que está em Cencreia e é hospitaleira”.

Servir. Eis aqui uma virtude cada vez menos percebida nos cristãos. A síndrome de rei tem nos afetado. Gostamos de ser servidos e nos esquecemos de servir aos outros.

Hospitalidade. Eis outra virtude cada vez mais ausente da vida dos que seguem a Cristo. É verdade que a vida moderna tem dispensado situações mais comuns em outros tempos. 

Mas hospitalidade não é apenas receber alguém na casa para se hospedar alguns dias. É hospitaleiro quem abre sua casa para abrigar um pequeno grupo e levar vizinhos e amigos a Cristo.

A Igreja está com febre, precisa da medicação “serviço + hospitalidade” receitada por Febe.

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