Seu nome significa "graciosa, cheia
de graça". Casada, era estéril. Não ter filhos, naquela cultura e época,
era sofrimento terrível, estigmatizada como amaldiçoada. Até porque a
possibilidade de ser mãe do Messias lhe era negada, sem se esquecer de que a
força laborativa vinha do lar com os filhos homens.
Seu esposo, Elcana, tem outra
mulher, situação comum na cultura. Seu nome é Penina, que significa “pedra
preciosa”. De preciosa, nada tinha. Era apenas pedra no sapato de Ana. E como
machucava.
No desespero, Ana chora. Elcana significa
“pedi ao Senhor, roguei ao Senhor”. Mas é Ana quem ora. E pede. Suplica.
Derrama a alma. O sacerdote, insensível, a percebe bêbeda. O ofício o entenebreceu.
Ela apresenta a motivação do choro e do derramar. E oferece ao Senhor, pela fé,
o filho que viria. E o milagre acontece. Nasce Samuel que é dedicado e torna-se
juiz e sacerdote exemplar. Continua, temporariamente, sem filho e Deus
acrescenta mais três filhos e duas filhas.
Não há situação impossível para
Deus. Ele é capaz de a uma estéril abençoar com filhos.
Que dor faz você chorar hoje?
Entregue para Deus. Pela fé, entregue a Ele essa vitória. Ele pode mudar
quadros. É o mesmo ontem, hoje e eternamente.
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