Ele era uma espécie de general do
exército da Síria. Homem de grande importância, comandava soldados e tinha
grande influência por onde passava. Mas estava leproso. E a lepra humilhava-o,
diminuía-o e o deixava extremamente abatido.
Em suas aparições públicas, parecia
um gigante e, por certo, amedrontava. Imponente, era assediado e atraía gente
para estar perto dele. Mas, ao chegar à casa, e tirar a farda, sua dor se
manifestava e se sentia como um verme. Uma menina cativa em sua casa e seu
destino começa a mudar. Um profeta em Israel e o milagre se concretiza.
Mas outra doença precisava ser
vencida em sua vida, o orgulho. Ao se deslocar à Samaria para encontrar-se com
o profeta, pensava ser recebido com pompas e, abarrotado de presentes, é
esnobado pelo profeta, que o ordena mergulhar sete vezes nas águas do Jordão.
Reage: “Não são porventura Abana e
Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Não me
poderia eu lavar neles, e ficar purificado? E voltou-se, e se foi com
indignação” - II Reis 5.12. Indignado, quer voltar. Seus assessores o
convencem. Aceita. Mergulha. É curado. Quer pagar por isso. Mais uma vez é
esnobado, profeta que é profeta não cobra pela profecia.
Naamã pode ser você, posso ser eu.
Bonito por fora, podre por dentro. Gigante lá fora, pigmeu dentro de casa. Deixemos
o orgulho e mergulhemos na água da vida, Jesus Cristo.
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