Ninguém sabe seu nome. Além de menina,
era hebreia e estava cativa como escrava na Síria. O quadro em que se
encontrava era propício para desenvolver ódio, amargura e desinteresse pelos
outros. Mas ela é feliz. É altruísta. É garbosa.
Trabalhando duro como serva da
esposa de Naamã, chefe do exército da Síria, fica sabendo da doença incurável
de seu senhor. Poderia se alegrar com isso, afinal é mais fácil esse caminho
com aqueles que nos causam mal. Mas ela não age assim. Em vez de amargura,
destila paz e alegria. Declara convictamente à patroa: “Ah, bastaria meu amo se
apresentar ao profeta de Samaria! Ele o livraria da lepra” - II Reis 5.3.
Sua palavra é tão impactante que
convence a patroa. O impacto é tão grande que a patroa informa ao esposo, que
também é convencido. Fala com o rei, que também é convencido. Percebe o impacto
das palavras de uma menina? Naamã toma as providências junto ao rei, viaja a
Samaria, se apresenta a Eliseu, o profeta, e o milagre se concretiza. Tudo
começou com uma declaração de uma menina.
Quando a vida lhe oferecer um
sofrimento, faça dele uma oportunidade para abençoar outras vidas que sofrem
mais do que você. Quando uma tragédia alcançar sua trajetória, procure
descobrir se não é uma porta permitida por Deus para que outras vidas sejam
transformadas.
Ninguém sabe o nome da menina, mas
poderia se chamar Esperança.
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