Rebeca é esposa de Isaque, nora de
Abraão. Seu nome significa “mulher que prende os homens com sua grande beleza
ou união, aquela que uni”. Era mulher de pudor, pois ao ser descoberta por
Eliezer, servo de Abraão, para ser conquistada por Isaque, em vez de apelar
para a sensualidade mostrando o corpo, ela se cobriu.
O casamento de Rebeca e Isaque foi
fruto de oração de Eliezer, que pediu a Deus um sinal sobre uma donzela de
grande formosura e que desse de beber água a ele e aos seus camelos antes dela
própria. O que pode sinalizar certa predominância do homem em relação à mulher,
fixando-a como servidora dele, era apenas uma forma para descobrir aquela que
faria parte da linhagem de uma grande história.
Cumpridos e satisfeitos aqueles
ritos, Rebeca recebe grande dote, o de maior proporção e riquezas da época.
Embora não fosse perfeita, como no
caso da preferência por Jacó em detrimento de Esaú, seus filhos, naquele caso
da primogenitura, em que Isaque foi enganado, revelou, inconscientemente, certa
sensibilidade, já que a profecia afirmava que o maior serviria ao menor.
Rebeca é exemplo de mulher que teme
ao Senhor. Precisamos de mais Rebecas nos lares, mulher imperfeita, mas que, no
conjunto da obra, tornou-se uma bênção.
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