sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A infeliz estrada da vaidade




            O livro chamado Eclesiastes poderia ter o seguinte título: tudo é vaidade. Atribuído a Salomão, encontramo-lo carregado de decepção, com sua auto-estima baixa e concluindo que tudo não passara de vaidades. Do primeiro ao décimo capítulo há um mar desolador que deprime qualquer pessoa. Os capítulos 11 e 12 são uma espécie de água potável nesse deserto desesperador, notadamente os versos 13 e 14 do capítulo 12: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau”.
            O que angustia é por que o famoso pregador, homem mais sábio de todos os tempos, com tantas vitórias, encontrava-se assim? Presumo: 1º - começou bem, terminou mal, enveredou-se pelo caminho do pecado e desonrou a Deus. 2º - tornou-se ingrato para com os que o ajudaram. 3º - não teve coragem para se arrepender como fizera seu pai.
            Quer terminar a vida como terminou Salomão? Siga os mesmos passos dele. Quer terminar de maneira diferente? Faça exatamente o contrário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário