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Durante as férias, li o livro "Jane", de Sistie Givens. Trata-se de pequena biografia de uma grande mulher, que foi Jane Soren, esposa de Francisco F. Soren, o segundo pastor de nossa igreja. A missionária Givens conta um episódio bastante curioso, mas que bem evidencia o fato de que quem zela pela igreja é o próprio Deus. Transcrevo do livro o seguinte episódio:
"O templo [da PIBRJ] estava situado na Rua Santana, 77. Ao lado havia um bar, com mesas ao ar livre e uma orquestra que fazia muito barulho, especialmente à noite. Às vezes, precisavam esperar até que a orquestra cessasse de tocar para realizar o culto. O proprietário do bar era um norte-americano que vivia do lucro de seu negócio. Numa quinta-feira, no culto de oração, o pastor Soren analisou, com os membros da igreja, o problema do bar. A igreja começou a orar. Um velho diácono, Hermenegildo Júlio de Sant'Anna, homem humilde e indouto mas de grande fé, pediu a Deus que resolvesse o problema da casa de bebidas que tanto atrapalhava os cultos. Pouco tempo após a oração fervorosa do diácono, o bar pegou fogo."
"O negociante não desanimou, entretanto, e reconstruiu seu estabelecimento. Alguns membros da igreja, ironicamente, interpelaram o diácono Sant'Anna, dizendo que de nada havia adiantado as orações, pois o bar voltara a perturbar os cultos. 'Voltou, sim, porque os irmãos não oraram com fé suficiente'.
"E novamente as orações fervorosas do irmão Sant'Anna subiram ao Trono de Deus, suplicando a solução para tão angustioso problema. Então, pela segunda vez, o bar pegou fogo, e, desta fez, para não mais ser reconstruído" (UFMBB, 1967, pp. 45-46).
Ao iniciar as comemorações dos 127 anos de nossa Igreja, lembremos que o seu Senhor continua o mesmo.
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