quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - Conclusão

O ser humano feliz no conselho dos ímpios rejeita andar.

No caminho dos pecadores, nem imagina parar.

Na roda dos escarnecedores, não cogita se assentar.

Tais ações estão distantes de seu possível pensar.


Sua alegria durante dia e noite, semana após semana,

Meses completos e anos que se seguem,

Está na lei do Senhor meditar.

No conselho dos justos quer andar,

No caminho dos santos se deleita em parar

E, na roda dos adoradores, tem prazer em se assentar.


Como árvore plantada em terra fértil e bem regada

O homem justo, no tempo certo, frutos produzirá,

Suas folhas renovadas revelando vida abundante,

Confirmando a promessa: tudo quanto fizer prosperará. 


Os ímpios espalhados como a moinha serão

No juízo eterno não subsistirão

Com os justos não perfilarão na congregação

Suas obras todas perecerão.


O conhecimento do Eterno a ambos separará

A comunhão entre os dois não existirá

Com vergonha e desolado, o ímpio se retirará

E o justo, pela graça, da eternidade desfrutará.




terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - XX

Sabendo que a felicidade do justo se fundamenta naquilo que evita, por aquilo que faz e por aquilo que é, quais as consequências na vida do ímpio? O ímpio é o oposto do justo. Aquele é palha seca, este é árvore frutífera.

Hernandes Dias Lopes ensina que “os ímpios não têm estabilidade. Qualquer ventinho é capaz de espalhá-la”. O reverendo presbiteriano reforça que “os ímpios serão condenados no juízo”. E ainda afirma o reverendo “que os ímpios serão banidos da congregação dos justos”.

É salutar relembrar que justos e ímpios não são classificações que existem a partir do mérito pessoal. O que os distingue é a submissão ao senhorio do Senhor, Adonay, e a incessante busca por satisfazer a vontade do Senhor. 

Nenhuma pessoa pode se gabar de sua condição diante de Adonay como se isso significasse ser melhor do que o outro que sofre as consequências de sua rebeldia e caminhada na estrada dos ímpios.

Ser justo ou ser ímpio é uma escolha individual, cada um fará a sua e, mercê da graça de Adonay, o justo alcançará êxito no dia final.


segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - XIX

A primeira palavra do Salmo é um adjetivo: feliz. A última palavra é um verbo: perecerá, do verbo perecer.

Feliz está presente no início do famoso sermão do Monte e, prestando bastante atenção, logo verá que a felicidade exaltada no primeiro poema dos Salmos e a felicidade exaltada por Cristo passa pela atitude de renunciar alguns paradigmas que a cultura deseja impor.

Comentando o Salmo, o pastor Hernandes Dias Lopes ensinou: “A felicidade do justo decorre de três razões eloquentes: em primeiro lugar, o justo é feliz por aquilo que evita: o conselho, o caminho e a roda dos ímpios, dos pecadores e dos escarnecedores. Em segundo lugar, o justo é feliz por aquilo que faz, tem prazer na lei do Senhor. Em terceiro lugar, o justo é feliz por aquilo que é: é como árvore plantada junto a ribeiro de águas”.

Assim como o Salmo primeiro começa com felicidade e termina com perecimento, o Sermão do Monte também começa com felicidade e termina com a ruína da casa que não resistiu a tempestade.

Estar em Deus é ser feliz! Fora dele, é perecimento.


Caminhada no Salmo Primeiro - XVIII

Por duas vezes, no Salmo, aparece a palavra Senhor, nos versos dois e seis. É a tradução de Adonay, uma palavra hebraica. Ela aparece mais de quatrocentas vezes na Bíblia hebraica, praticamente todas referindo-se a Deus, o Criador. 

Embora a palavra Adon possa se referir a qualquer Senhor, Adoni tem o sentido de “meu Senhor”. E Adonay amplia o conceito para a ideia de Senhor dos Senhores. É a palavra mais usada em substituição do Nome de Deus enquanto os judeus leem as Escrituras hebraicas.

Relacionar o nome Adonay com a caminhada é assumir que o justo não tem vontade própria, ele se entrega por inteiro à vontade do Adonay. 

Enquanto o ímpio busca intensamente impor a sua vontade, o justo, humildemente, reconhece que sua vontade deve morrer e a vontade do Senhor, nascer, prevalecer. O ímpio insiste em atender aos desejos de sua carne e o justo luta por obedecer à vontade de Adonay, buscando crescer na graça e no espírito.

Adonay não é um clichê para ser repetido, um modismo, é uma confissão de entrega, que se desdobra em compromisso.

sábado, 27 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - XVII

Onisciência divina é o sexto tema do Salmo. O verso seis registra: “Porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá”.

A chave é o pleno conhecimento de Deus. Não é conhecimento a partir de informações recebidas ou experiências adquiridas, mas de ser o criador da vida e conhecer toda a estrutura humana. 

Deus sabe tudo. O que está no recôndito do ser, no lugar mais escondido, onde nenhuma sonda humana pode perquirir, Deus vasculha e vê com nitidez.

A onisciência divina, embora amedronte, deve ser percebida como encorajamento, pois, conhecendo a nossa estrutura, Deus sabe que somos pó e carecemos de seu suporte para resistirmos.

A questão prática desse ensino é que nada em minha vida fica escondido de Deus. Por mais que seja oculto, Ele sabe. Mesmo que ninguém tome conhecimento, Ele sabe.

Como realça Leonardo Gonçalves no poema Tapeceiro, “Tapeceiro, grande artista / Vai fazendo o Seu trabalho / Incansável, paciente no Seu tear / Tapeceiro, não Se engana / Sabe o fim desde o começo / Trança voltas, mil desvios, sem perder o fio”.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - XVI

“Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos” - Salmos 1.5.

O quinto tema é juízo. E, no poema, ele é apresentado em duas vertentes: os ímpios não se sustentarão e os pecadores não se manterão na congregação dos justos.

Para os que são iludidos imaginando que os ímpios e cínicos estão em vantagem, este tema é uma ducha de água fria. Há um limite para as ações de quem deseja brincar com as coisas de Deus. Há um tempo em que as contas serão acertadas.

A reação do justo não deve ser a de alegrar-se com o fim dos ímpios e as tristes consequências que enfrentarão. Ele deve ter a experiência como uma advertência para prosseguir em obediência e comprometimento com o Senhor em sua caminhada. A rigor, todos merecemos o juízo de Deus, mas a sua infinita misericórdia nos apresenta a solução para sairmos vitoriosos.

Ao perceber as ações dos ímpios, não se exaspere, espere pela ação do Senhor. No tempo certo, tudo estará visível. E na grande congregação, eles não estarão.


quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - XV

O quarto tema é a fragilidade dos ímpios. Segundo o poeta, “eles são como a moinha que o vento espalha”.

Aparentemente os ímpios sempre estão muito bem. Numa precipitada e equivocada leitura, eles estão sempre, como se diz no interior, por cima da carne-seca. Tudo gira a favor deles e eles são sempre os protagonistas, os atores principais. Mas é um engano. Sua aparente solidez é destruída com ventos bem leves.

Uma das reações do justo é olhar o ímpio e invejar sua performance. Em alguns casos, deseja imitar suas atitudes e práticas, imaginando que se dará bem. É outro engano. Quem se lança a essa atitude acaba se dando mal e, parece, que o tombo é maior do que na vida do ímpio. 

A experiência humana tem apresentado inúmeros exemplos de ímpios que, passados alguns anos, experimentam a fragilidade de suas obras e, em questão de horas, tudo é perdido.

Em Provérbios 12.5, lemos: “Os pensamentos dos justos são retos; os conselhos dos ímpios são falsos”.

Ainda que, aparentemente, a caminhada dos ímpios seja vitoriosa, não caia nesse engano, sua segurança é frágil.


quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - XIV

Prosperidade é o terceiro tema presente no Salmo. E se há um tema tão cobiçado, esse é o da prosperidade. Todos a desejam. Ser próspero é a meta de todo mundo.

O poeta é claro: e tudo quanto fizer prosperará quem tomar cuidado com as companhias e ter a lei do Senhor como fonte de meditação o tempo todo.

Uma provocação logo surge ao refletir sobre o tema: eu conheço muita gente cumpridora desses princípios e não é próspera, argumenta-se.

Então, é aqui a residência de um sério problema: a ideia de prosperidade está relacionada à riqueza. Próspero é quem tem muito, quem acumula, quem esbanja, quem tem muita influência pública, muito poder. É a valorização do ter em detrimento do ser. E nenhuma relação existe entre ter e prosperidade. Conheço muita gente próspera que pouco ou nada tem. 

De Eric Butterworth, temos: “Prosperidade é um modo de viver e pensar, e não apenas dinheiro ou coisas. Pobreza é um modo de viver e pensar, e não somente a falta de dinheiro ou coisas”.

A prosperidade exaltada pelo Salmo é uma consciência tranquila e obediente à vontade do Senhor.


terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - XIII

O segundo tema presente no poema é a Lei do Senhor. O verso segundo registra: “Tem o seu prazer na Lei do Senhor e nela medita dia e noite”. Lei do Senhor pode ser entendida hoje como orientações do Senhor e cremos que a Bíblia é o registro necessário para se entender a vontade de Deus.

Após realçar a necessidade de fugir do conselho dos ímpios, não dialogar com os pecadores e não se assentar à mesa com escarnecedores, o poeta deixa claro que a melhor fonte para vencer esse desafio é deleitar-se na Lei do Senhor. 

Não se trata de uma busca periódica, esporádica, mas de um relacionamento permanente que envolve a mente e o coração durante dia e noite. É cada vez mais comprovado que o desleixo pela palavra de Deus tem aumentado entre os cristãos. Trata-se de uma incoerência, pois, se Deus tem orientações e elas estão na sua palavra, não buscá-la intensamente é assumir que não deseja tais orientações. E mente e coração vazios são um grande receptáculo para conselho dos ímpios, caminho dos pecadores e mesa dos escarnecedores.

Valorize a lei do Senhor em sua caminhada.

Caminhada no Salmo Primeiro - XII

O poema apresenta pelo menos seis temas de grande importância. O primeiro deles é “companhia”. O verso primeiro parece bradar: cuidado com as companhias.

A advertência é clara, objetiva e séria. Quer ser feliz? Não ande no conselho dos ímpios, não dialogue (não pare) no caminho dos pecadores e não se assente na roda dos escarnecedores.

É sabido que muitas pessoas querem transferir suas responsabilidades ao serem punidas pela lei e culpam outros por seus deslizes, o que não é verdade. Mas a possibilidade de más companhias levaram ingênuos e desavisados a serem punidos sem culpa existe. Há bastante tempo, visitei um jovem preso que não apresentava qualquer relação com a acusação apresentada, a não ser estar junto com amigos numa balada de juventude. Passado o período de reclusão, nunca mais apresentou qualquer problema e é um homem respeitado e cuidador de sua família.

A orientação do Salmo não é para abandonar as amizades, mas não permitir que elas influenciem sua vida, ao contrário, sua vida as influencie.

Cuidado com as companhias!

domingo, 21 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - XI

“Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá”.

O Salmo apresenta o fundamento para as consequências na vida dos justos e ímpios: o conhecimento de Deus. Deus conhece o caminho dos justos.

O conhecimento de Deus é muito diferente do conhecimento humano. Deus conhece o nosso passado, conhece o nosso presente, experiências também nossas, e conhece nosso futuro, experiência que não temos. Apenas Deus conhece o futuro do ser humano.

Saber que Deus conhece o nosso futuro pode desenvolver duas reações: ansiedade ou descanso. Há quem fique ansioso ou ansiosa, alguns transitam no medo, e procuram por meios errados tentar descobrir o que virá. Esforço em vão. Há os que descansam em Deus e confiam que tudo está preparado para o nosso bem, pois, conhecendo o nosso futuro, Deus em nada é surpreendido.

Quem confia em Deus e entrega sua vida a Ele, ainda que sofra com a persistente influência do pecado, descansa nos cuidados de Deus, que incluem seu futuro.  

Ser conhecido pelo Senhor é ter a certeza de que sua jornada não terá fim perecível, pois Ele guarda o seu tesouro.


sábado, 20 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - X

“Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos”.

Espalhados como a moinha, os ímpios não subsistirão no juízo, os pecadores não permanecerão na congregação dos justos.

É bom realçar que um dos significados para ímpio é rejeitar a orientação divina, desprezar sua autoridade, rebelar-se contra o agir de Deus. Em Latim, PIUS é bondoso, IMPIUS é a negação dessa bondade.

A impermanência na congregação dos justos não é uma ação condenatória de Deus, é atitude natural dos que não se sentem bem com a presença dos que temem a Deus. Assim como cristãos comprometidos não se sentem bem em determinados encontros, os ímpios sentem náuseas por se fazerem presentes em outros.

Foi assim que aconteceu com Judas. Após a revelação de seu caráter cristão, revelando seu descomprometimento com o Salvador, ele se retirou e se afundou num atoleiro espiritual.

Nada é tão assustador para um ímpio do que estar no meio da adoração a Deus. E, para o cristão, nada é tão cativador. 

Em que caminho você está trilhando: o caminho dos ímpios ou o caminho dos justos?


sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - IX

“Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha”.

Enquanto o justo experimenta prosperidade em tudo o que faz, o ímpio é como a moinha que o vento espalha. A moinha são os restos de palha que sobram após a debulha dos cereais. Bem leve, são presas fáceis para ventos bem tranquilos, deslocando-os de um lado para outro. Quando surge um temporal, são violentamente atirados de um lado para outro, promovendo verdadeiras acrobacias, até aterrissar no chão novamente. Enquanto não surge vento, estão tranquilos não chão.

Os ímpios aparentemente estão tranquilos em sua trajetória até surgir um vento. Vivem como se nada fosse acontecer, mas eis que, surpreendentemente, são retirados de seu conforto e a agitação em suas vidas revela a fragilidade em que viviam.

Enquanto tudo estiver bem, são arrogantes, presunçosos, autossuficientes, ensimesmados, a ninguém ouvem e atropelam todos os que surgem em sua frente.

É só questão de tempo, serão destruídos, não há prosperidade trilhando o caminho da impiedade!


quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - VIII

“Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará”.

Prosperidade. Quem não quer? Pois a receita está aqui. A prosperidade será uma realidade na vida de quem trilhar o caminho dos justos.

Mas, pastor Neemias, tanta gente que conheço que é justa e está pobre de dá dó. Pois é, essa é uma das confusões que as pessoas fazem: prosperidade é igual a riqueza, falta de prosperidade é igual a pobreza. E essa relação não existe.

Em Provérbios 13.7, lemos: “Há quem se faça pobre, tendo grande riqueza. E quem se faça rico, tendo grande pobreza”.

A prosperidade está muito mais relacionada com a qualidade de vida do que, propriamente, com o acúmulo de bens. Quem é mais próspero: o homem com muita grana e cheio de ativos que preocupam, precisando de medicação para dormir bem num quarto confortável e climatizado com colchão caríssimo, ou o camponês que, após um dia de trabalho duro no campo, dorme feito um anjo num quarto pequeno num colchão de capim?

Não conclua precipitadamente, rico também pode ser próspero, desde que o dinheiro não seja seu Senhor, como pobre pode não ser próspero.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - VII

“Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão...”.

Você já percebeu a diferença de uma árvore plantada numa região seca, com pouca chuva durante o ano, e uma árvore plantada à margem de um riacho com a presença de chuva periodicamente? 

Pois é, assim é comparado quem foge do conselho dos ímpios, não para no caminho dos pecadores, não se assenta na roda dos escarnecedores e, com prazer na lei do Senhor, medita nela full time, o tempo todo. Uma de suas características é a presença de frutos viçosos, cheios de vida. Suas folhas não caem, ou seja, estão sempre sendo renovadas com o ciclo natural de sua natureza.

Tendo como pano de fundo a metáfora, você é uma pessoa feliz? Os frutos podem ser percebidos em sua existência?

Deixe-me alertar sobre algo: normalmente, quando se pensa em frutos, o que vem à mente são realizações, tipo fiz isso por fulano, fiz aquilo na missão tal, cumpri com zelo aquela obrigação e por aí vai. Muito cuidado, qualquer pessoa, inclusive criminosos, podem apresentar folha de serviço semelhante.

Os frutos viçosos surgem a partir do fruto do Espírito, o AMOR!

Você ama? De verdade?

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - VI


Ter prazer na lei do Senhor é um passo para a felicidade. Mas não se trata apenas de retórica. Ter prazer na lei do Senhor está intimamente relacionado com meditar nela dia e noite.

E como será isso? Terei que ter atividades religiosas vinte e quatro horas por dia? Ficarei recluso num mosteiro sem nenhum contato para me purificar? Não. Meditar na lei do Senhor é desenvolver um relacionamento com o divino capaz de provocar uma necessidade de buscá-lo o tempo todo.

Desse modo, o motorista, enquanto dirige o buzão lotado, não terá o trabalho apenas como estressante, mas com prazer pelo fato de facilitar a vida de trabalhadores se deslocando para cumprir sua obrigação e, a cada arrancada e freiada, sua mente medita na Palavra e sua alma revela sorriso agradável no rosto. O mesmo acontece com o pedreiro, o engenheiro, a doméstica, o comerciante e o comerciário, o digitador, o encanador, a enfermeira e o médico, o feirante e o produtor.

Um piedoso cristão foi monitorado vinte e quatro horas por críticos para ver se era verdadeira sua devoção. Nada viram de anormal e pensavam se tratar de um hipócrita. Quando se preparava para se deitar, orou: “Pai, muito obrigado por sua companhia durante todo o dia, o Senhor me ajudou em todo o tempo e pude meditar na tua lei e ser útil às pessoas!”.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - V

No primeiro verso, o poeta apresenta o que não deve fazer quem deseja a felicidade. No segundo, apresenta o que deve ser feito. E ele inicia com a expressão “antes”, quer dizer, “ao contrário”, “tem o seu prazer na lei do Senhor”.

Preste atenção na mudança de paradigma: em vez de fazer companhia aos ímpios, papear com os pecadores e se deleitar com os escarnecedores, o feliz ser humano tem prazer na lei do Senhor.

Diferentemente do que alguns concluem, a lei do Senhor é perfeita. No Salmo 19, verso 7, o poeta declara: “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices”. Lei do Senhor e testemunho do Senhor são expressões sinonímicas, dizem respeito à mesma coisa, apresentam sentido semelhante. A lei, então, é perfeita e fiel e apresenta dois resultados: refrigera a alma e dá sabedoria.

A lei do Senhor não aprisiona, liberta. A lei do Senhor não oprime, alivia. A lei do Senhor não impõe, conquista. A lei do Senhor não obriga, libera.

Quer ser feliz? Obedeça a lei do Senhor!


domingo, 14 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - IV

A preventiva tríade apresenta uma progressão pedagógica: não andar no conselho dos ímpios, não parar no caminho dos pecadores e não se assentar na roda dos escarnecedores. Há uma relação bem lógica: quem anda, para, e quem para, se assenta. A roda dos escarnecedores é o clímax da insanidade espiritual.

Pode surgir uma indagação: que é ser um escarnecedor? E pode ser que alguém, precipitadamente, imagine que se trata de qualquer ação humorada a respeito das coisas de Deus. Não, não é bem isso!

Na juventude, um amigo, que fazia parte de nosso grupo, reagia sempre que acontecia alguma brincadeira com as coisas de Deus. Ele alertava: “Cuidado, cuidado, com Deus não se brinca!”.

Não se deve julgá-lo por sua atitude, mas ter cuidado com a ideia de um Deus mal humorado. E Deus é muito bem humorado!

Escarnecedor, dentre outros conceitos, é quem rejeita deliberadamente a direção de Deus e desmerece as ações sobrenaturais do divino em favor do homem. E isso se desdobra em desprezo aos que, pela fé em Cristo, conduzem sua vida.

Fuja da roda dos escarnecedores!


sábado, 13 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - III

O poeta sinaliza que feliz é quem não anda no conselho dos ímpios e acrescenta: não se detém no caminho dos pecadores.

Como explicar isso se a Bíblia declara que todos somos pecadores? Em Romanos 3.23, lemos: “Todos pecaram e separados estão da glória de Deus”. 

Tentarei explicar: há uma diferença abismal entre sermos pecadores por natureza e nos deliciarmos na prática do pecado. Deter-se no caminho dos pecadores é mais do que as inclinações da natureza pecaminosa, é deleitar-se na prática do pecado. Para ser feliz é preciso renunciar esse tipo de atitude.

Andar no conselho dos ímpios é o acionar da ignição, deter-se no caminho dos pecadores é o passar a marcha para arrancar. A sabedoria, então, está em não acionar a ignição. 

Deixe-me alertar sobre algo: todos correm risco da influência de “amigos”, tentando levá-los a trilhar o caminho dos pecadores. Não há necessidade de romper as amizades, mas é saudável e muito, muito mais seguro, que os limites sejam estabelecidos. A rigor, cada um toma a decisão e ninguém poderá ser culpado por essa influência.

Quer ser feliz? Tome cuidado.


sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - II

O salmo inicia-se apresentando o caminho dos justos. Quem trilha no caminho dos justos é bem-aventurado. Bem-aventurado é o mesmo que feliz. Assim registra o início do verso primeiro: “Feliz é a pessoa que não anda segundo o conselho dos ímpios...”.

O salmo aponta o que não deve fazer quem decide pelo caminho dos justos: não andar no conselho dos ímpios.

Há ímpios que desejam aconselhar. E o triste é que há os que desejam trilhar no caminho dos justos se aconselhando com os ímpios. O resultado é uma tragédia.

Uma jovem na faculdade era provocada pelas colegas por ser a única virgem da turma. Suas amigas insistiam que ela deveria ter a experiência e que sua atitude era ultrapassada. Depois de muitos anos, aquela jovem era casada e bem feliz. Suas amigas eram infelizes na vida conjugal.

É triste a realidade dos ímpios, segundo Isaías 48.22: “Mas os ímpios não têm paz, diz o Senhor”.

O conselho dos ímpios pode apresentar boa aparência, mas o seu fim traz sempre trágicos resultados. Cuidado com quem você está se aconselhando, pode ser uma furada.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Caminhada no Salmo Primeiro - I

Assim é o poema:

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.

Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.

Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.

Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.

O famoso livro dos Salmos, o livro da música do povo de Israel, traz no primeiro poema a existência de dois caminhos: o caminho dos justos e o caminho dos ímpios. No entendimento da época, justo era quem obedecia a Deus e ímpio quem desobedecia.

O poema apresenta seis versos, com os três primeiros realçando o caminho dos justos e os três últimos o caminho dos ímpios. O Salmo termina informando que o caminho dos ímpios perecerá.

Em que caminho você tem trilhado?

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Precipitação


A intenção era proteger o filho, segundo dizia, sua grande razão de viver. Ao saber que um garoto mais velho na escola desferira sobre ele uns tapas, saiu em disparada para ir à forra.

Ao encontrá-lo, de longe, começa a gritar e, aproximando-se, pretende iniciar o que planejara, devolver os sopapos. Acontece que o pai do menino, que fora buscá-lo na escola, está se aproximando e, apropriando-se de um pedaço de madeira, por trás o alcança com um golpe que o faz desmaiar. Confusão, gritos, polícia, socorro e internação. Por um milagre, tudo acabou bem, depois de alguns dias internado.

E o mais pedagógico: tudo não passava de briguinha de meninos com exageros por parte de seu filho ao relatar o ocorrido.

A Bíblia é extraordinária. Veja o que registra Provérbios 25.8: “Não te precipites em litigar, para que depois, ao fim, fiques sem ação, quando teu próximo te puser em apuros”.

É possível que hoje você enfrente situações que provocarão vontade de agir imediatamente. Cuidado, não se precipite. Conte até dez, ou, quem sabe, até vinte, sei lá, até cem.

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Olhe para mim

O filme “O contador de histórias” narra a experiência do menino Roberto Carlos, que fugiu mais de cem vezes da FEBEM. Ele foi adotado por uma pedagoga francesa. Uma cena mostra a pedagoga orientando-o: “Levante seus olhos, olhe para mim!”. Ele responde: “Na FEBEM, a gente é orientado a olhar para baixo!”. Lutando contra toda a descrença do sistema, que condenara o menino a um futuro sem valor, a francesa fez dele um dos maiores contadores de história do país, é palestrante renomado.

Você é provocado a olhar para baixo, para trás e se afogar num mar de lamentações, e concluir que não vale a pena? João no capítulo 4.35 registra: Levante seus olhos! Olhe para Jesus, Ele é capaz de dar rumo à sua equivocada trajetória. Ele é capaz de mudar quadros que, humanamente falando, estão definidos como fracasso.

Seu passado é tão cruel e o presente não lhe dá muita esperança num futuro promissor? Alguém já disse: “Se você hoje ficar lamentando o dia de ontem, amanhã você lamentará o dia de hoje”. O passado você não pode alterar, mas o futuro pode ser melhor se agora, no presente, você levantar os olhos e confiar naquele que é capaz de nos reerguer. 

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Cristo, o Incomparável - II

Esta é a segunda parte do texto do Dr. John Haggai, fundador do Instituto Haggai:


Para o geólogo, ele é a rocha eterna. 

Para o escritor, a palavra viva. 

Para o fazendeiro, ele é o semeador, o senhor da colheita. 

Para o floricultor, a Rosa de Saron e o Lírio do Vale.

Para o paisagista, Ele é a videira verdadeira. 

Para o juiz, o justo juiz de toda a humanidade.

Para o jornalista Ele é Boas Novas de grande alegria. 

Para o filósofo, a sabedoria divina.

Para o pregador, ele é a palavra de Deus. 

Para o estadista, o desejo de todas as nações.

Para o trabalhador, Ele é o provedor de descanso.

Para o pecador, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Para o cristão, Ele é o filho do Deus vivo, o Salvador, o Redentor e Senhor.

Para o discípulo, ele é o comandante geral, que nos dá suas ordens com clareza incondicional e inconfundível.

Ele é Cristo, o incomparável.


Vale a pena entregar a vida ao Incomparável!

domingo, 7 de janeiro de 2024

Cristo, o Incomparável - I

Dr. John Haggai, fundador do Instituto Haggai, que treina líderes em todo mundo, investindo muito em líderes de países pobres, escreveu um maravilhoso texto, cujo título é: Cristo, o incomparável.

Aquele que vem do alto está acima de todos. Cristo, o incomparável. Quem é esse Cristo de que falo? Os personagens de destaque na história perdem sua importância na presença do incomparável Cristo.

Ele é a coroa do Universo. O cumprimento das profecias. O Salvador do mundo. Cristo sobrepuja a todos. Ele é a Vox Humana em toda música e a estética em toda escultura.

Ele é a mistura mais aprimorada de luz e sombra em toda pintura. Ele é o ápice da realização em qualquer empreendimento.

Para o artista, Ele é o suprassumo da beleza. 

Para o arquiteto, a pedra fundamental. 

Para o astrônomo, Ele é a estrela da manhã. 

Para o padeiro, o pão da vida. 

Para o biólogo, Ele é a vida. 

Para o construtor, o alicerce seguro.

Para o carpinteiro, Ele é a porta. 

Para o médico, o médico dos médicos.

Para o educador, Ele é o grande mestre. 

Para o engenheiro, o caminho novo e vivo.

Jesus é incomparável! Vale a pena entregar a vida ao Incomparável!



sábado, 6 de janeiro de 2024

Mais de Deus, menos de mim



Isaías era um profeta palaciano. O capítulo 6 de seu livro relata um momento triste por causa da vacância no reinado de Israel, o rei Uzias morrera. O cenário era de tristeza e insegurança. É nesse cenário que o profeta tem uma visão extraordinária: vê o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono. Era uma mensagem pedagógica: o trono de Israel vagou, mas o trono celestial, não, estou no controle.

De todas as cenas que envolvem a narrativa - lida dos versos 1 a 8, a que mais me chama a atenção está no verso 5: “Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos”.

Comparando sua experiência no capítulo 6 com a do capítulo 5 há um grande abismo, grande diferença: no cinco, Isaías lança os ais sobre os outros - vale a pena ler. No 6, o ai é sobre si mesmo. 

A causa da mudança: ver Deus. Quem vê Deus, consegue enxergar mais sobre si. E a única conclusão é: “Ai de mim!”. 

Santidade, ao contrário do que se diz no senso comum, é ver mais a própria pobreza e menos a pobreza dos outros. Quanto mais santidade, mais consciência de pecador. Quanto mais de Deus, menos de mim.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

2024 em cinco princípios - Conclusão

Esperança é a última que morre, assevera o provérbio popular. O quinto princípio de uma caminhada bem sucedida é a esperança.

Aristóteles defendia que “a esperança é o sonho do homem acordado”.

Charles de Gaulle acreditava que “o fim da esperança é o começo da morte”.

Gosto muito de refletir no trocadilho quem espera, nunca se desespera!

Esperança é olhar para o sombrio e preocupante presente e projetar um futuro glorioso, brilhante e abençoador.

A verdadeira esperança tem um fundamento bem definido. Este é Jesus Cristo. Como escreveu Pedro em sua primeira epístola, capítulo primeiro, verso 3, “bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”. 

Um cristão ou cristã sem esperança é uma contradição, pois Jesus Cristo é a própria esperança e, relacionar-se com ele, significa experimentar a esperança ainda que tudo à volta sinalize desesperador.

Sendo assim, a verdadeira esperança nunca morre! Ainda que fique desbotada, ela ressurgirá poderosamente.


quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

2024 em cinco princípios - IV

O quarto princípio é humildade. As bem-aventuranças no famoso Sermão do Monte tem início com a humildade: “Bem-aventurados os humildes de espírito porque deles é o reino dos céus” - Mateus 5.3.

Certo pregador informou a congregação no início de sua prédica: “Hoje, falarei sobre um assunto que, modéstia à parte, eu domino: humildade”. Fosse humilde realmente, naquele momento deixou de ser. Humoradamente, se ouve: “tenho orgulho de ser humilde”.

A humildade não é uma experiência que acontece como num compromisso firmado. É fruto de um relacionamento com Deus, que orienta nossa caminhada sem a presença da soberba, do orgulho, da prepotência, mas do reconhecimento que nada somos e que, sem Ele, nada podemos fazer.

Benjamin Franklin ensinou: “Ser humilde com os superiores é obrigação, com os colegas é cortesia, com os inferiores é nobreza”.

Miguel de Cervantes declarou: “A humildade é a base e o fundamento de todas as virtudes e sem ela não há nenhuma que o seja”.

Uma das pistas da rodovia do sucesso chama-se humildade. Deseja uma caminhada bem sucedida? Seja humilde.


quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

2024 em cinco princípios - III

Gratidão é o terceiro princípio. A milenar e retórica pergunta do salmista deve ser enunciada por nós sempre: “Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?” - Salmo 116.12.

A rodovia do sucesso tem a gratidão como uma de suas pistas. A pessoa agradecida desfruta de saúde física, espiritual e emocional.

A gratidão apresenta duas vertentes: a vertente vertical e a vertente horizontal. 

Na vertical, agradecemos a Deus as bênçãos recebidas, ele é o galardoador, é o provedor, é o sustentador. Ainda que o trabalho seja necessário para adquirirmos o sustento e as coisas de que necessitamos, tudo vem de Deus.

Na horizontal, agradecemos ao semelhante suas ações em nosso favor. É muito comum nem sempre nos darmos conta da importância do semelhante em nossa vida. Todo dia ao nos deslocarmos em nossa cidade temos as ruas limpas, sem lixo, porque trabalhadores limparam para nós. Embora seja obrigação deles, recebem por isso, mas que benefício temos com suas ações. Devemos ser lhes gratos pelo que fazem.

Quer um ano abençoado? Seja agradecido!

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

2024 em cinco princípios - II

Em Josué 1.9, lemos assim: “Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares”.

O segundo princípio para um ano bem sucedido é coragem. 

Etimologicamente, coragem vem do latim “coraticum” e tem uma relação com o coração, cordis. Na antiguidade, o coração era considerado a casa que abrigava a coragem e a inteligência.

Coragem nada tem a ver com valentia, gente que gosta de brigar, violência, mas com uma disposição de enfrentar os desafios que surgem durante a caminhada. Aos medrosos está reservada a estrada da insignificância.

De maneira bem poética, Oswaldo Montenegro deu sua versão sobre a coragem: “Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio. Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca”.

Após garantir a Josué sua presença em toda a caminhada, Deus o desafiou a ser forte e corajoso e ele dava tanta importância a isso que, em nove versos, repete três vezes: “sê forte e corajoso!”.

2024 será desafiador em vários sentidos. Assuma o papel que ele deseja para você: “seja forte e corajoso!”.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

2024 em cinco princípios - I


Todos desejamos um ano feliz e cheio de sucesso. Há quem avalie o ano como bem sucedido ou não com critérios muito diferentes e, alguns, até estranhos.

Sugiro cinco princípios que nortearão para que 2024 bem sucedido:

Primeiro princípio: confiança. Em Provérbios 3.5, lemos: “Confie no Senhor de todo o coração e não se apoie na sua própria inteligência”. O segredo para o sucesso, na perspectiva cristã, é confiar em Deus. Confiar não é discurso retórico, é deixar que Ele dirija a sua vida.

Além de confiar em Deus, você deve confiar em você também. Confiar em si não significa assumir uma atitude arrogante, prepotente, petulante, soberba, mas acreditar que em você reside a orientação divina e você pode perseguir a vitória.

Confie também nas pessoas. Embora tenha gente que não mereça, há quem seja digna de confiança. E a reflexão que se deve fazer é: eu sou digno de confiança? Lembre-se: nada construímos sozinhos e quanto mais gente fizer parte de nossos desafios mais bem sucedidos seremos.

E aí, deseja um ano abençoado? Confie em Deus, em você e nas pessoas.