O quarto tema é a fragilidade dos ímpios. Segundo o poeta, “eles são como a moinha que o vento espalha”.
Aparentemente os ímpios sempre estão muito bem. Numa precipitada e equivocada leitura, eles estão sempre, como se diz no interior, por cima da carne-seca. Tudo gira a favor deles e eles são sempre os protagonistas, os atores principais. Mas é um engano. Sua aparente solidez é destruída com ventos bem leves.
Uma das reações do justo é olhar o ímpio e invejar sua performance. Em alguns casos, deseja imitar suas atitudes e práticas, imaginando que se dará bem. É outro engano. Quem se lança a essa atitude acaba se dando mal e, parece, que o tombo é maior do que na vida do ímpio.
A experiência humana tem apresentado inúmeros exemplos de ímpios que, passados alguns anos, experimentam a fragilidade de suas obras e, em questão de horas, tudo é perdido.
Em Provérbios 12.5, lemos: “Os pensamentos dos justos são retos; os conselhos dos ímpios são falsos”.
Ainda que, aparentemente, a caminhada dos ímpios seja vitoriosa, não caia nesse engano, sua segurança é frágil.
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