O ser humano feliz no conselho dos ímpios rejeita andar.
No caminho dos pecadores, nem imagina parar.
Na roda dos escarnecedores, não cogita se assentar.
Tais ações estão distantes de seu possível pensar.
Sua alegria durante dia e noite, semana após semana,
Meses completos e anos que se seguem,
Está na lei do Senhor meditar.
No conselho dos justos quer andar,
No caminho dos santos se deleita em parar
E, na roda dos adoradores, tem prazer em se assentar.
Como árvore plantada em terra fértil e bem regada
O homem justo, no tempo certo, frutos produzirá,
Suas folhas renovadas revelando vida abundante,
Confirmando a promessa: tudo quanto fizer prosperará.
Os ímpios espalhados como a moinha serão
No juízo eterno não subsistirão
Com os justos não perfilarão na congregação
Suas obras todas perecerão.
O conhecimento do Eterno a ambos separará
A comunhão entre os dois não existirá
Com vergonha e desolado, o ímpio se retirará
E o justo, pela graça, da eternidade desfrutará.
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