Prosperidade é o terceiro tema presente no Salmo. E se há um tema tão cobiçado, esse é o da prosperidade. Todos a desejam. Ser próspero é a meta de todo mundo.
O poeta é claro: e tudo quanto fizer prosperará quem tomar cuidado com as companhias e ter a lei do Senhor como fonte de meditação o tempo todo.
Uma provocação logo surge ao refletir sobre o tema: eu conheço muita gente cumpridora desses princípios e não é próspera, argumenta-se.
Então, é aqui a residência de um sério problema: a ideia de prosperidade está relacionada à riqueza. Próspero é quem tem muito, quem acumula, quem esbanja, quem tem muita influência pública, muito poder. É a valorização do ter em detrimento do ser. E nenhuma relação existe entre ter e prosperidade. Conheço muita gente próspera que pouco ou nada tem.
De Eric Butterworth, temos: “Prosperidade é um modo de viver e pensar, e não apenas dinheiro ou coisas. Pobreza é um modo de viver e pensar, e não somente a falta de dinheiro ou coisas”.
A prosperidade exaltada pelo Salmo é uma consciência tranquila e obediente à vontade do Senhor.
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