No primeiro verso, o poeta apresenta o que não deve fazer quem deseja a felicidade. No segundo, apresenta o que deve ser feito. E ele inicia com a expressão “antes”, quer dizer, “ao contrário”, “tem o seu prazer na lei do Senhor”.
Preste atenção na mudança de paradigma: em vez de fazer companhia aos ímpios, papear com os pecadores e se deleitar com os escarnecedores, o feliz ser humano tem prazer na lei do Senhor.
Diferentemente do que alguns concluem, a lei do Senhor é perfeita. No Salmo 19, verso 7, o poeta declara: “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices”. Lei do Senhor e testemunho do Senhor são expressões sinonímicas, dizem respeito à mesma coisa, apresentam sentido semelhante. A lei, então, é perfeita e fiel e apresenta dois resultados: refrigera a alma e dá sabedoria.
A lei do Senhor não aprisiona, liberta. A lei do Senhor não oprime, alivia. A lei do Senhor não impõe, conquista. A lei do Senhor não obriga, libera.
Quer ser feliz? Obedeça a lei do Senhor!
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