quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ai de mim, pecador
            Provavelmente o texto mais conhecido do livro de Isaías seja o capítulo sexto. Narra sua experiência com Deus num momento trágico após a morte do rei Uzias.
            Isaías era profeta palaciano e a vacância no reino de Israel revelava preocupação e é nesse contexto que Deus se apresenta como soberano Senhor. Vagando o reino de Israel, não vagava o senhorio absoluto do Senhor. Isaías o viu assentado sobre um alto e sublime trono.
            Acontece uma aproximação de sua alma com a alma de Deus e o profeta experimenta mudanças radicais. Uma delas: reconhece-se pecador e homem de lábios impuros. Lendo o capítulo quinto, revela-se um profeta que lança ais sobre vários pecadores. Ao chegar ao sexto, um profeta que lança primeiro um ai sobre si mesmo.
            A grande lição: quanto mais perto de Deus, mas reconhecimento de nosso pecado. Quanto mais longe d’Ele, mais reconhecimento do pecado dos outros.
            Estamos mais perto ou mais longe? Peçamos a Ele que se revele a nós, dando-nos a nítida visão de sua glória, levando-nos a reconhecermos nosso pecado.
 

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