sexta-feira, 3 de junho de 2011

PESSOAS FORMADAS À IMAGEM DE DEUS NÃO DEVERIAM SER COMPARADAS


Pais com mais de um filho por vezes se perguntam por que eles são tão diferentes, sobretudo quando um deles faz escolhas morais que não aprovam.
Essa diferença é uma epítome da condição humana.
Essa diferença parece misteriosa, mas a sua percepção nos mostra apenas a sublimidade da singularidade do ser humano.
É por isto que, submetido a situações e exemplos desde o berço, cada um de nós reage diferente ou, melhor, ao seu modo. Um pai violento pode ter um filho que repita o seu comportamento e outro que o repila. Uma mãe afetuosa pode ter que conviver com uma menina seca e indiferente e com o seu carinhoso e atento irmão.
As comparações chocam, porque todas as comparações chocam, mas continuamos a conjugá-las, para gerar culpas nos comparados e nos comparadores.
Pessoas formadas à imagem-semelhança de Deus não deviam ser comparadas.
Se se lembrassem disto, os pais deixariam de ter culpas que não têm.
Se se lembrassem disto, os filhos parariam de querer alcançar os padrões de seus irmãos.

Desejo-lhe um  BOM DIA
Israel Belo de Azevedo

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