segunda-feira, 6 de abril de 2020

Associação Batista isenta Igrejas do Plano Cooperativo (Plano Associacional) em favor dos Pastores

Pr. David Oliveira - Presidente da ABLF
A Associação Batista Litorânea Fluminense tem hoje em seu rol mais de 100 Igrejas e Congregações e abrange os municípios de Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Armação dos Búzios.

Uma característica marcante da Associação é o excelente relacionamento entre Pastores e Igrejas, fato que é reconhecido praticamente por toda a Convenção Batista Fluminense.

Com o problema causado pelo CORONAVÍRUS, a Associação, liderada pelo Pr. David de Oliveira, tomou uma inédita decisão no cenário batista e, provavelmente, entre todos os evangélicos no Brasil: liberou as igrejas da contribuição nos meses de abril, maio, junho e julho".

Segundo o Pr. David Oliveira, "em reunião vídeo-conferência com a Diretoria, decidimos, diante do que temos visto e o que ainda podemos experimentar, que nos meses de abril, maio, junho e julho, as igrejas estão descompromissadas de enviarem suas contribuições voluntárias, por conta das incertezas deste momento de pandemia".

Em entrevista exclusiva ao blog, o presidente fala deste assunto e de vários outros.

As igrejas batistas da Associação estão presentes em sete municípios da região, desde Saquarema até Armação dos Búzios. Como a ABLF está acompanhando o quadro das igrejas filiadas? 

A ABLF está acompanhando através dos grupos afins. O de pastores litorâneos e Noticias da OPBBLF. Outros contatos lmediatos, frente a qualquer carência e/ou8 necessidade é feito via Executivo ou outro membro da Diretoria.

Cogita-se que as Igrejas, sobretudo as menores, sofrerão com a crise do Coronavírus, com dificuldades até de sustentar o ministério pastoral. ?  Como a ABLF tem encarado essa situação e o que pretende fazer? 

Ainda estamos no primeiro momento dessa situação e, nessas circunstâncias, precisamos aguardar os desdobramentos futuros para agir efetivamente. Em reunião vídeo-conferência com a Diretoria decidimos, diante do que temos visto e o que ainda podemos experimentar, que nos meses de abril, maio, junho e julho, as igrejas estão descompromissadas de enviarem suas contribuições voluntárias, por conta das incertezas deste momento de pandemia. Em tempo, aproveito para informar que a ABLF apoia e quer ser instrumento de parceria na divulgação e empenho da OPBBLF, para possível socorro aos pastores. A crise econômica atingirá toda a sociedade e, é claro, que as igrejas serão praticamente todas atingidas. Esperamos que as que vierem a sofrer maiores perdas financeiras, sejam socorridas pela que tiverem em melhores condições. A ABLF não dispõe de recursos, mas como Associação, à medida que surgir qualquer necessidade, por parte das igrejas, podemos orientar nas possíveia tomadas de decisão.

"Aproveito para informar que a ABLF apoia e quer ser instrumento de parceria na divulgação e empenho da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, Sub-Seção Litorânea, para possível socorro aos pastores que passarem dificuldades".

A última reunião do Conselho de Planejamento precisou ser cancelada e a Assembleia Anual está marcada para o mês de maio em Cabo Frio, na PIB de Tangará. Está mantida?

Não. A Assembleia anual, prevista para os dias 22, 23 e 24, de maio, do corrente ano, que aconteceria na PIB em Tangará, fica adiada para uma data a ser definida entre a Diretoria e a liderança da  igreja anfitriã, pastoreada pelo Pr. Paulo Balaniuc, em comum acordo.

Que canal de comunicação está disponível entre a ABLF e as Igrejas e Pastores que desejem apresentar suas necessidades?

O canal de comunicação usado tem sido por intermédio do Executivo, Pr. Hudson Galdino, as redes sociais, através das quais os pastores se comunicam e/ou contato direto do pastor da igreja. Também são usados o contato pessoa do Presidente ou outro membro da Diretoria.

Pr. David Oliveira e sua família
Um tempo como este, nunca vivido por nossa geração abate muito, sobretudo aos líderes. Como está emocionalmente o Presidente da ABLF e os pares de Diretoria?  

Eu, particularmente, estou muito tranquilo e tenho percebido o mesmo da parte dos pares de Diretoria, ainda que, paire sobre todos nós a mesma preocupação. Pois, conforme a pergunta sugere, é algo novo, diferente, assustador, nunca vivido por nenhum de nós. Por isso, alguma insegurança em ter de fazer mudanças tão drásticas e imediatas, num contexto onde qualquer mudança assusta e tudo acontece de forma muito lenta. Precisamos entender o que é ser proativos e aplicar, de forma prática e rápida, esse conceito nas ações cotidianas. Assim, evitaremos ou enfrentaremos de modo mais tranquilo e efetivo às tendências e surpresas que nos tomam de assalto.

Mensagem final.

Minha palavra final é uma reflexão:  Esta tem como base as atitudes do rei Davi, face ao reconhecimento de que havia pecado (2° Samuel 24: 10-25). Em resposta ao profeta Gadi, que foi enviado pelo Senhor, para dizer o que havia de ser feito, Davi diz: "Estou em grande angústia: porém caiamos nós nas mãos do Senhor, porque são grandes as suas misericórdias; mas, nas mãos dos homens, não caia eu".(14)

Despeço-me com a súplica final da oração de Daniel, capítulo 9: 19: "Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age em nosso favor, agora, por amor de ti mesmo, ó meu Deus, porque a tua cidade e o teu povo chama pelo teu nome.

5 comentários:

  1. Decisão errada...nao da certo, nao devemos deixar de contribuir com o plano cooperativo, tudo bem que os tempos estao difíceis... mesmo que seja reduzido ou pouco menos, mas não devemos deixar de contribuir... Mas se as igrejas ja tem a intenção de nao mais colaborarem com o plano, este é um bom momento como desculpa.

    ResponderExcluir
  2. Olá pessoal
    A chamada da entrevista é a introdução deixa realmente dúvida aos leitores. A decisão da Associação Litorânea refere-de às ofertas que as Igrejas enviam para a Associação. É o Plano Financeiro Associacional e não o conhecido Plano Cooperativo.A ABLF não gerência o PC. As Igrejas enviam suas contribuições diretamente para. CBF.
    Quanto às ofertas para a Associação, não há nada de errado na decisão tomada, considerando o relacionamento entre Associação e "suas" Igrejas e a leitura deste tempo, entendendo que cada realidade associacional é diferente da outra.
    Pr. Hudson Galdino
    Secretário Geral da ABLF

    ResponderExcluir