Pr. David Oliveira - Presidente da ABLF |
Uma característica marcante da Associação é o excelente relacionamento entre Pastores e Igrejas, fato que é reconhecido praticamente por toda a Convenção Batista Fluminense.
Com o problema causado pelo CORONAVÍRUS, a Associação, liderada pelo Pr. David de Oliveira, tomou uma inédita decisão no cenário batista e, provavelmente, entre todos os evangélicos no Brasil: liberou as igrejas da contribuição nos meses de abril, maio, junho e julho".
Segundo o Pr. David Oliveira, "em reunião vídeo-conferência com a Diretoria, decidimos, diante do que temos visto e o que ainda podemos experimentar, que nos meses de abril, maio, junho e julho, as igrejas estão descompromissadas de enviarem suas contribuições voluntárias, por conta das incertezas deste momento de pandemia".
Em entrevista exclusiva ao blog, o presidente fala deste assunto e de vários outros.
As igrejas batistas da Associação estão presentes em sete municípios da região, desde Saquarema até Armação dos Búzios. Como a ABLF está acompanhando o quadro das igrejas filiadas?
A ABLF está acompanhando através dos grupos afins. O de pastores litorâneos e Noticias da OPBBLF. Outros contatos lmediatos, frente a qualquer carência e/ou8 necessidade é feito via Executivo ou outro membro da Diretoria.
Cogita-se que as Igrejas, sobretudo as menores, sofrerão com a crise do Coronavírus, com dificuldades até de sustentar o ministério pastoral. ? Como a ABLF tem encarado essa situação e o que pretende fazer?
Ainda estamos no primeiro momento dessa situação e, nessas circunstâncias, precisamos aguardar os desdobramentos futuros para agir efetivamente. Em reunião vídeo-conferência com a Diretoria decidimos, diante do que temos visto e o que ainda podemos experimentar, que nos meses de abril, maio, junho e julho, as igrejas estão descompromissadas de enviarem suas contribuições voluntárias, por conta das incertezas deste momento de pandemia. Em tempo, aproveito para informar que a ABLF apoia e quer ser instrumento de parceria na divulgação e empenho da OPBBLF, para possível socorro aos pastores. A crise econômica atingirá toda a sociedade e, é claro, que as igrejas serão praticamente todas atingidas. Esperamos que as que vierem a sofrer maiores perdas financeiras, sejam socorridas pela que tiverem em melhores condições. A ABLF não dispõe de recursos, mas como Associação, à medida que surgir qualquer necessidade, por parte das igrejas, podemos orientar nas possíveia tomadas de decisão.
"Aproveito para informar que a ABLF apoia e quer ser instrumento de parceria na divulgação e empenho da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, Sub-Seção Litorânea, para possível socorro aos pastores que passarem dificuldades".
Não. A Assembleia anual, prevista para os dias 22, 23 e 24, de maio, do corrente ano, que aconteceria na PIB em Tangará, fica adiada para uma data a ser definida entre a Diretoria e a liderança da igreja anfitriã, pastoreada pelo Pr. Paulo Balaniuc, em comum acordo.
Que canal de comunicação está disponível entre a ABLF e as Igrejas e Pastores que desejem apresentar suas necessidades?
O canal de comunicação usado tem sido por intermédio do Executivo, Pr. Hudson Galdino, as redes sociais, através das quais os pastores se comunicam e/ou contato direto do pastor da igreja. Também são usados o contato pessoa do Presidente ou outro membro da Diretoria.
Pr. David Oliveira e sua família |
Eu, particularmente, estou muito tranquilo e tenho percebido o mesmo da parte dos pares de Diretoria, ainda que, paire sobre todos nós a mesma preocupação. Pois, conforme a pergunta sugere, é algo novo, diferente, assustador, nunca vivido por nenhum de nós. Por isso, alguma insegurança em ter de fazer mudanças tão drásticas e imediatas, num contexto onde qualquer mudança assusta e tudo acontece de forma muito lenta. Precisamos entender o que é ser proativos e aplicar, de forma prática e rápida, esse conceito nas ações cotidianas. Assim, evitaremos ou enfrentaremos de modo mais tranquilo e efetivo às tendências e surpresas que nos tomam de assalto.
Mensagem final.
Minha palavra final é uma reflexão: Esta tem como base as atitudes do rei Davi, face ao reconhecimento de que havia pecado (2° Samuel 24: 10-25). Em resposta ao profeta Gadi, que foi enviado pelo Senhor, para dizer o que havia de ser feito, Davi diz: "Estou em grande angústia: porém caiamos nós nas mãos do Senhor, porque são grandes as suas misericórdias; mas, nas mãos dos homens, não caia eu".(14)
Despeço-me com a súplica final da oração de Daniel, capítulo 9: 19: "Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age em nosso favor, agora, por amor de ti mesmo, ó meu Deus, porque a tua cidade e o teu povo chama pelo teu nome.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDecisão errada...nao da certo, nao devemos deixar de contribuir com o plano cooperativo, tudo bem que os tempos estao difíceis... mesmo que seja reduzido ou pouco menos, mas não devemos deixar de contribuir... Mas se as igrejas ja tem a intenção de nao mais colaborarem com o plano, este é um bom momento como desculpa.
ResponderExcluirOlá pessoal
ResponderExcluirA chamada da entrevista é a introdução deixa realmente dúvida aos leitores. A decisão da Associação Litorânea refere-de às ofertas que as Igrejas enviam para a Associação. É o Plano Financeiro Associacional e não o conhecido Plano Cooperativo.A ABLF não gerência o PC. As Igrejas enviam suas contribuições diretamente para. CBF.
Quanto às ofertas para a Associação, não há nada de errado na decisão tomada, considerando o relacionamento entre Associação e "suas" Igrejas e a leitura deste tempo, entendendo que cada realidade associacional é diferente da outra.
Pr. Hudson Galdino
Secretário Geral da ABLF