CORONAVÍRUS - Mais um Pastor Batista é curado

Pr. William Portuguez Ataide

Pr. William Portuguez Ataide é membro da Primeira Igreja Batista de Bento Ribeiro, na cidade do Rio de Janeiro.

Ele viveu o drama de ser infectado com o COVID 19.

Segundo ele, o que mais o angustiava era perceber o medo no rosto da esposa. Ele chegou a pensar que não suportaria, mas reconhece que Deus teve misericórdia e que sua esperança estava em Deus.

Acompanhe a experiência de mais um pastor batista que foi curado do CORONAVÍRUS:

"Bem um dia acordei sentindo muita dor cabeça, algo quase que insuportável. Logo em seguida, veio a febre com temperaturas de 38 a 39,8 graus. E isso foi ocorrendo direto. Foi então que, ao terceiro dia, veio as dores no peito seguidas por uma falta de ar tremenda".

Socorro no Hospital:

"Resolvemos procurar um hospital, pois sou casado com uma enfermeira e era bem notório seu semblante de preocupação sobre o que estava acontecendo. Lá no Hospital Marcílio Dias, houve a confirmação de se tratar de COVID 19".

Próximos passos:

"Após ser medicado e por ter a insuficiência respiratória ainda branda, fui mandado de volta pra casa e permanecer em isolamento total, com a orientação de separar meus utensílios de uso pessoal: pratos, copo e outros, e lavar as roupas todos os dias".

O drama se intensificou:

"Quando entramos por volta do quinto ao oitavo dia da doença, nossa situação ficou bem feia, não conseguia me levantar nem pra ir ao banheiro, ia porém praticamente me segurando nas coisas e mesmo em uma distancia de 2 metros até o banheiro parecia mil quilômetros de distância. Pude observar que algo estava mudando, pois ao início da doença parei de sentir os cheiros de tudo, e o gosto também e pude perceber que esses sentidos estavam voltando. Fui aos poucos me sentindo melhorando. Aos poucos, o último sintoma a deixar de existir foi a falta de ar, pois somente pelo décimo terceiro dia isso aconteceu".

Socorro em Deus:

"Nesses momentos, eu o tempo todo buscava estar conversando com Deus, pedindo forças e já estava pronto a pedir pra voltar ao hospital. Bem chegaram a ser momentos de agonia, porém foram momentos de confiança naquilo que Deus poderia fazer e fez, nos sustentou, nos deu o tempo todo a certeza que estava no controle de toda situação, embora os momentos chegaram ser, às vezes, confesso, desesperadores, havia uma certeza a de que a última palavra vem de Deus".

Que mais o angustiava?

"O que mais me angustiava era o medo que notava no rosto de minha esposa, em saber de tudo o que se passava comigo e que poderia me perder a qualquer momento".