quinta-feira, 31 de março de 2016

Homossexualismo: Igreja Batista do Pinheiro X Convenção Batista Brasileira - Parte I


A Diretoria da Convenção Batista Brasileira, representada pelo seu presidente, Pr. Dr, Vanderlei Batista Marins (foto) e pelo seu Diretor Executivo Pr. Dr. Sócrates de Oliveira, esteve em Maceió na semana passada para um encontro com a liderança da Igreja Batista do Pinheiro, tratando sobre as questões envolvendo a decisão da Igreja de receber em seu rol pessoas que, declaradamente, são homoafetivas e que não reconhecem o abandono da prática como uma consequência de seu envolvimento com Jesus Cristo.

Segundo informações que recebemos, o encontro aconteceu num clima de extrema cordialidade e contou com a presença da parte da Igreja do Pr. Wellington Santos e sua esposa Prª Rodja Santos, além do advogado que acompanha o caso e assessora a Igreja.

Ainda, segundo a fonte, o pr. Wellington Santos apresentou a diretoria que a decisão foi tomada após exaustivos debates e oração, ao longo de vários anos, e que não teria volta. Acrescentou que não desejam se desfiliar da Convenção Batista Brasileira e que aguardam instruções para prosseguirem no ideal de cumprir a missão como Igreja.

Coincidentemente, na mesma semana, acontecia em Maceió, a Assembleia Anual da Convenção Batista Alagoana e, pela fonte, soubemos que em nenhum momento o assunto foi ventilado e o pastor Wellington Santos só não foi eleito para presidente da Convenção Batista Alagoana porque retirou a indicação de seu nome para concorrer ao pleito.

Para a fonte das informações, o fato é que o momento dispensa cautela, prudência, firmeza e clareza nas decisões, visto que acontecem manifestações de lideranças batistas do Brasil discordando da decisão da Igreja, embora respeitando, e tomarão providências quanto a um possível desligamento caso a Convenção Batista Brasileira não tome as devidas providências.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Batistas lutam contra a corrupção*


Pr. Sócrates de Oliveira, Diretor Executivo da Convenção Batista Brasileira, 
discursa na Câmara Federal, no momento em que os deputados recebiam
os pacotes com mais de 2 milhões de assinaturas

Estou convencido que este dia 29 de março de 2016 ficará para sempre marcado na história de nosso país. Daqui alguns anos, este dia fará parte do conteúdo dos livros didáticos como o dia em que o Brasil deu o primeiro passo para a dignidade e honestidade sem corrupção.

Represento a Convenção Batista Brasileira, na condição de seu diretor executivo, mas também todos os evangélicos desta nação.

Acreditamos, Excelências, que as dez medidas contra a corrupção são o antídoto eficiente para livrar o Brasil da epidemia da corrupção e da miséria que nos consomem desde sempre. Os eixos centrais dos projetos que estamos confiando aos Senhores e Senhoras parlamentares são:

1. A prevenção da corrupção, inclusive com a sedimentação de uma cultura de propagação de comportamentos éticos;
2. Responsabilização efetiva e proporcional aos danos causados pelos crimes de corrupção, de modo a dar aos corruptos bons motivos para não roubarem o dinheiro do povo e;
3. Mecanismos para devolver os recursos desviados aos cofres do povo.  

O povo Brasileiro tem revelado em pesquisas, tem clamado aos quatro cantos e coroou com o movimento das dez medidas que não irá se calar, nem se acomodar, nem se curvar diante da corrupção histórica a que nos tentam condenar. Demonstrou que sua parte irá cumprir para garantir a todos os  compatriotas a prosperidade e o desenvolvimento, a educação e a saúde, o presente e o futuro.

A sociedade brasileira encontrou no projeto das dez medidas contra a corrupção a oportunidade que buscava para se tornar  protagonista do seu próprio destino, de reescrever a sua história e de enfrentar com eficiência o fenômeno da corrupção. Com uma determinação sem igual, vivenciamos a esperança e a alegria de um povo que tem em suas mãos o próprio destino.

Brasileiros de todas as idades, de todas as classes sociais, de todas ideologias e de todos os cantos do Brasil se uniram como uma família com um mesmo e especial propósito: produzir uma vacina eficaz contra a corrupção histórica que nos consome. Universitários, empresários, artistas, juristas se empenharam em milhares de palestras em todos os estados brasileiros para apresentar as propostas das dez medidas e criar as ações de coleta de assinaturas porque não aceitam que o brasileiro viva na miséria e sem educação de qualidade, enquanto as nossas riquezas vão parar em contas bancárias milionárias. Os Senhores parlamentares recebem literalmente a esperança do povo brasileiro para transformar os projetos em lei.

O brasileiro cansou de só reclamar. Ele quer exercer sua cidadania. Existe uma justa expectativa de que o sistema de Justiça defenda a sociedade dos atos criminosos, especialmente dos atos de corrupção, que tem uma potencialidade lesiva muito maior que qualquer outro crime.

Hoje a vontade do povo chega oficialmente ao Congresso Nacional em forma de projeto de lei de iniciativa popular. Chegou o momento em que os representantes do povo terão oportunidade de mostrar que estão vinculados e comprometidos com quem representam.

A esperança, no entanto, existe e o momento é agora. Precisamos mudar nossa história. Não podemos e não vamos desistir da nossa nação.

Que para tanto o Senhor nosso Deus os inspire, os ilumine, dando sabedoria, discernimento e intrepidez para transformar este projeto em lei para mudar nossa nação.

*Discurso proferido na Câmara federal dia 29 de março em favor ação  das 10 medidas contra a corrupção.  

 Pr. Josué Melo Salgado
Vice-Presidente da Convenção Batista Brasileira

Líderes Batistas entregam ao Deputado Eduardo Cunha
os pacotes com 2 milhões de assinaturas de ação popular
com 10 medidas contra a corrupção

Pr. Sócrates de Oliveira, Diretor Executivo da Convenção
Batista Brasileira, com os pacotes contendo 2 milhões de assinaturas

Temer ou temer, eis a questão

Alcides Docatio dos Santos*

        Estamos diante de um dilema: Temer ou temer. Ou diante de um enigma? E ele passa, necessariamente, pela gramática. Iletrados e cultos, ricos e pobres, patrões e empregados, crentes e incrédulos, idosos e jovens, todos, indistintamente, são afetados por ele.
É um jogo. Mas não é de dama. Nem de dominó. É de xadrez. Mas para iniciantes, como eu. Como eu, não. Nem iniciante, sou! Quando se imagina ter entendido, muda tudo. O que parece ruim agora, é bom daí duas horas. O que é bom agora, é ruim daí dois minutos. E assim vai, peça por peça, muito além de dezesseis disponíveis, são 513, num primeiro round. E, havendo o segundo, o número cai para 81.
Um rei e uma dama. O rei com total liberdade. Mas só uma casa por vez. A dama, ou rainha, com total liberdade e com mais poder. Só perde para outra, que está de olho, observando de uma marina.
De uma torre, os movimentos são vigiados. Cavalos, peões, bispos esperam o momento crucial em que o dilema poderá ser vencido e o enigma entendido.
O bispo pode-se mover na diagonal, mas nunca mudar de cor. Sua cor é sempre a verdinha, aqui e lá. Ele é superior ao cavalo e ao peão, e nem sempre o cavalo será uma permuta interessante.
O cavalo, embora aparentemente indesejado, apresenta versatilidade. Age sempre em “L”. “L” de “Lu”, primeira sílaba de luta e “L” de “Lá”, nota musical, numa combinação perfeita entre a singeleza da música e a certeza da batalha. Sua performance é boa, pode saltar tanto sobre os semelhantes quanto os adversários. Parece ter o poder da torre e do bispo.
O peão é destinado ao ilógico. Na primeira diagonal superior, pode tudo, até capturar adversário. Mas empaca quando uma peça se fixa à sua frente. Não é versátil. Trava com um obstáculo frontal imediato. Mover-se para trás, nunca. Tem lógica. O recuar estrategicamente não é permitido ao peão, é como escudo dos protegidos.
E o dilema - ou enigma? - sendo vencido ou entendido. Temer ou temer, substantivo e/ou verbo.

*Observador político sem formação acadêmica na área

terça-feira, 29 de março de 2016

Pr. Silas Vieira e Pr. David Malta se encontram no céu

   Pr. Neemias Lima*
   Sentado à margem de um rio de águas cristalinas e calmas, Silas Vieira, sorrindo, lê um fragmento da palavra da vida, deixado por um indiano no tronco de uma árvore frondosa, cuja sombra o cobria... “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; pois tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber...”.
       Tive fome, tive sede, realça Silas. E, novamente sorrindo, completa a leitura: “...quantas vezes o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes”.
Com passos elegantes, cabeça erguida e sobrenaturalmente feliz, David Malta cantarola uma canção. Silas ouve atentamente: “Brilha no meio do teu viver, brilha no meio do teu viver, pois talvez algum aflito possas socorrer...”.
“Silas Vieira, você por aqui?”, saúda Malta.
“Meu mestre, Malta...”. É interrompido: “A ninguém chameis Mestre, porque há um só...”. Sorrisos! “Sua data de nascimento é, seu casamento foi no dia...”. Mais sorrisos...
“Conte-me”, quer saber David Malta, “está aqui há muito tempo?”.
“Nem sei, aqui conta o tempo?”. Sorrisos e abraços.
Malta traz a cabeça de Silas perto dos seus lábios e sussurra: “Encontrei aqui mesmo esses dias Sadu Sundar Singh, batemos um papo. Ele não vivia o que pregava, pregava o que vivia. Foi um papo muito gostoso! Mas, conte-me, tem novidades?”.
“Pr. David, os cristãos vivem dias muito confusos no Brasil. Os cultos tem liturgia de shows, os pregadores mais preocupados com a performance do que com a Palavra, a Teologia da Prosperidade celeremente ganha terreno, o conceito dominante é de megaigreja com filiais espalhadas, cada vez mais o apego ao dinheiro e poder, e o cuidado com os sofridos...”.
“Mas isso não é novidade, Silas!”, interrompe David Malta. “Nós, os batistas sempre remamos contra essa maré, mas os outros caminham...”.
“Não, não, não... não falo dos outros, falo de nós...”. Silas é interrompido de novo.
“Você quer me dizer que os batistas foram alcançados por esse vírus?”, perplexo, pergunta Malta. Ao que Silas, com a fronte abaixada, consente.
Um coro de africanos passa cantando alegremente na outra margem do rio, o que distrai os dois amigos. A letra provoca um sorriso e abraço nos dois: “Tanta gente vai andando na procura de uma luz, / Caminhando na esperança se aproxima de Jesus / No deserto sente fome e o senhor tem compaixão: / Comunica sua palavra; vai abrindo o coração / Dai-lhes vós mesmos de comer,
Que o milagre vai acontecer! / Quando o pão é partilhado passa a ter gosto de amor, / Quando for acumulado gera morte, traz a dor; / Quando o pouco que nós temos se transforma em oblação: / O milagre da partilha serve a mesa dos irmãos”.
“Malta, Malta, olhe quem vem ali?”, saltita em aleluias Silas.
Sorrisos, sorrisos, abraços, abraços... em trio, cantam juntos, embalados ao som do marejar das águas e suaves cânticos de aves. Depois de um bom bate-papo, Hélcio Lessa caminha em direção à campina verdejante próxima dali.
“Silas, que notícias você tem da Convenção Batista Brasileira?”, quer saber David Malta.
“Davi, a CBB...”, nem completa Silas... “Glória, glória, aleluias, glória, glória, aleluias / Vencido tem Jesus!”, um coro com milhares de japoneses e coreanos invade o local e passa cantando com alegria nunca vista.
Assim que a cena termina, Silas, num grito, exclama: “Malta, olhe ali atrás, em nossa direção!”. Virando-se, Malta vê Fanini com os passos bem definidos, mãos erguidas... Volta o olhar para Silas, silenciosamente refletem e entreolham-se...
“Ué, cadê o Fanini?”, ao voltar o olhar, quer saber Malta. “Saiu ali pela direita”, informa Silas.
O coral de japoneses e coreanos, retornando, mistura todos, Silas e Malta não são vistos mais.

*Pastor da Igreja Batista do Braga, Cabo Frio.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Pezão, seu drama e algumas lições


Por Neemias Lima*

Maria Lúcia Horta Jardim, esposa do governador Pezão, em entrevista, relata o momento triste que viveram ao descobrir que seu esposo estava com câncer.
Sempre ao lado do esposo, como família exemplar, Maria Lúcia revelou a dor: “Toda hora faziam um exame. A gente pensava: ‘agora vamos conhecer a causa’... vinha um exame para brucelose (infecção generalizada causada por bactérias), outro para malária... um caminho difícil de percorrer. Agora estamos juntos, e vai dar tudo certo. A gente é muito companheiro... Tudo na vida passa. Minha mãe falava: 'Minha filha, na vida passa o bom e passa o ruim’. O importante é que a gente tenha temperança para passar... A família está ao lado dele. Tenho muita fé em Deus. Peço aos amigos que orem, independente da crença... peço muitas orações. Mexi com ele: 70%, conforme o médico, são as chances de cura. Os outros 30%, tenho certeza, virão das orações... O médico não diz quando sairá daqui para tratar-se em casa... a gente pensa na Bíblia: 'a cada dia uma agonia'... Temos que viver um dia de cada vez”.
Lições:
1ª - Angústia na demora do diagnóstico. Nem tanto tempo assim, considerando o que o povo espera, muitas vezes, para ser atendido na rede pública. Que isso o faça refletir sobre o sofrimento de milhares.
2ª - Companhia da família. As lutas são menores quando se tem uma família estruturada e que se ama. Parece-nos que ele tem.
3ª - Tudo passa. Os momentos bons passam e os ruins também.
4ª - Cuidado com o amanhã. Na campanha para o governo, seu primeiro programa no segundo turno foi todo criticando a Igreja Universal. Tenho divergências com a Universal, mas não esperava isso dele. Agora, pede oração a todos os cristãos. Que os cristãos evangélicos não deixem de orar pelo governador por sua atitude.
5ª - Deus faz a obra completa, não apenas 30% - Maria Lúcia está enganada, não é a medicina que curará 70%, mas Deus pode curá-lo 100%. Precisando, ele usará a medicina.
6ª - Cada dia, uma agonia. Palavras de Jesus: “Basta a cada dia o seu mal” - Mateus 6.34. Por isso, confiar em Deus sempre, todo dia.
O drama de Pezão pode ser o seu drama. Ainda que você não tenha os recursos para atendimento especial, o Deus é o mesmo, confie.

Nota: A fonte das informações é o site de O Globo, de 26.03.2016.

* Pastor da Igreja Batista do Braga em Cabo Frio.

domingo, 27 de março de 2016

O púlpito e a educação moral e cívica

     Por Carlos Alberto Betinho*

        Púlpito é o lugar alto de onde fala o orador. No âmbito religioso, é o local de onde se proferem as mensagens que vêm de Deus.
Educação Moral e Cívica (EMC) e Organização Social e Política Brasileira (OSPB) foram matérias de ensino obrigatórias no Brasil criadas durante o governo de Getúlio Vargas e que visavam ensinar aos alunos valores morais e cívicos.
Hoje temos um grande problema, pois além de não conhecer os símbolos nacionais (a Bandeira Nacional; o Hino Nacional; as Armas Nacionais; e  o Selo Nacional), o brasileiro perdeu a noção de civilidade, de patriotismo, de direitos e obrigações.
Será que as igrejas por agregarem uma parte considerável da população não poderiam ocupar o vácuo que ficou com a extinção das citadas matérias e repassar noções de cidadania, incluindo visão do panorama sociopolítico-econômico do país?
Certamente levantarão vozes afirmando que o púlpito não é lugar de politicagem. Concordo, mas pode ser um local de informação para que os fiéis não se iludam pela fala de conhecimento, aliás na época do profeta o povo estava sendo destruído por falta de conhecimento (Oseias 4.6).
A falta de conhecimento destrói, arruína, faz com que o povo pereça. Há necessidade de se falar sobre ética, moral, justiça e valores que são desse mundo, pois antes de ser um cidadão do céu, o povo está (de passagem) com os pés na terra.
Muitos irmãos são influenciados de forma negativa por líderes que tem a congregação como curral eleitoral e obriga os fieis a “fecharem” com candidatos, partidos políticos e liderança, cuja moral é questionada.
Não devemos nos conformar com esse mundo, mas transformar com a renovação de nossas mentes. Será que Deus se agrada de ver tanta injustiça na Terra? Será essa é a boa e agradável vontade d'Ele?
Como conciliar a palavra que sai do púlpito com a necessidade imediata do povo por justiça, igualdade, liberdade e fraternidade? Se o obreiro não quiser usar o púlpito por conta de suas convicções, que use o espaço mais adequado para orientar o rebanho, haja vista que a Bíblia fala de cada um dos problemas atuais: tributos, autoridades, honestidade, isonomia, respeito ao próximo, corrupção, dentre tatos outros.
O membro cidadão não pode ficar alheio ao que ocorre no seu país, na sua sociedade, com os representantes que escolhe. Não pode ficar indiferente a respeito da necessidade de exercer a cidadania através do voto e dos demais direitos, mas com a devida consciência dos seus deveres. O cidadão do céu não pode ser um ignorante das coisas da Terra, pois Deus separou bênçãos sem fim para serem gozadas ainda neste mundo, bênçãos que estão sendo surrupiadas por homens corruptos e sem escrúpulos.
O púlpito não é palanque eleitoreiro, não é local onde se proferem palavras de manobra, não é cabide de emprego. Mas quando Jesus falou: “dai a César o que é de César”, ele educou e não deixou de pregar ao concluir pedindo os ouvintes que dessem a Deus o que é de Deus.
Temos de ter esperança que a situação do país mudará, mas o cristão tem que fazer a parte que lhe cabe. Cada decisão proferida atinge cristãos e não cristãos. Os líderes precisam compreender melhor como ler a realidade a partir da revelação bíblica e fazer os fieis verem a realidade revelada.
Por fim, urge a necessidade de os eleitores cristãos serem informados e mais ativos, influenciando o processo político.

*Carlos Alberto de Oliveira é advogado, funcionário público do Ministério do Trabalho, membro da Primeira Igreja Batista de Pilar, Duque de Caxias, RJ e escritor.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Pezão no Congresso de Pastores

Em maio de 2013, o Vice-Governador e, hoje Governador do estado do Rio de Janeiro, esteve presente no Congresso de Pastores Batistas da Convenção Batista Fluminense, que aconteceu em Rio Bonito.

O fato, na época, recebeu muitas críticas de pastores que não concordam com voz dada a políticos nos eventos religiosos dirigidos pela denominação batista, a menos que sejam de origem evangélica e, assim mesmo, que não tenha cunho eleitoreiro. É verdade que alguns protestos vieram de quem se interessa por outros políticos.

Um fato que se deve destacar é que o Vice-Governador esteve presente como autoridade do estado e que suas palavras não foram contundentes a respeito de angariar votos (veja o vídeo).



O governador enfrenta uma luta contra um câncer e todos devem orar por ele. Que neste momento de dor, ele encontre em Deus o refúgio para sua alma.

terça-feira, 22 de março de 2016

Homens Batistas reunidos em Congresso


José Olimpo Pombo
Presidente da União Missionária de Homens Batistas Fluminenses

A partir desta quinta-feira, dai 24, até sábado, dia 26, os homens batistas da Convenção Batista Fluminense estarão reunidos em Congresso. O evento acontece de dois em dois anos e sempre no período da chamada Semana Santa.
O Congresso deste ano acontecerá na bela cidade de Niterói, tendo como Igreja hospedeira a Igreja Batista do Ingá, liderada espiritualmente pelo dinâmico e respeitado pr. Edmar Guimarães.

De maneira gentil e com prontidão de disciplinado soldado, o presidente (foto) atendeu nosso blog e deu uma entrevista.

Qual o objetivo do Congresso e como está o programa?
O congresso estadual a cada dois anos se reúne, elege uma nova diretoria, trata-se de assuntos como reforma do estatuto e regimento interno, e promove a integração!

Como avalia o trabalho com os homens nas Igrejas batistas?
O trabalho junto às igrejas ainda é deficitário, mas estamos fazendo o máximo junto às associações para trabalharmos juntos fizemos trabalhos de Norte ao Sul do nosso estado.

A organização em termos de Brasil está sob intervenção. Isso alcança as estaduais também? Por que a intervenção?
A intervenção e só UMHBB, isso não atinge os Estados. A intervenção foi necessária para colocar em ordem a situação da organização com muita dificuldade financeira.

Quais são os planos para os próximos anos?
Nossos planos com a UMHBF e continuar colaborando com a nova diretoria para avançar no trabalho missionário. Fique tranquilo que nossa organização estadual está muito bem e saudável em todos os seus seguimentos. Graças ao nosso bom Deus!

O pr. Ebenézer Alves da Silva (foto ao lado da esposa) é o Diretor Executivo da organização e o responsável por toda a organização do evento, bem como administrar toda a dinâmica do trabalho, sendo o gestor financeiro.


O programa do Congresso traz grandes atrações e pregadores, dentre eles o Pr. Neemias Lima, da Igreja Batista do Braga em Cabo Frio.


Igreja Batista do Pinheiro - Liderança Batista está em Maceió

Pr. Dr. Vanderlei Batista Marins
Presidente da CBB - Convenção Batista Brasileira

Com o objetivo de abrir um canal de comunicação com a Igreja Batista do Pinheiro, Maceío, AL, a liderança Batista, capitaneada pelo presidente da CBB, Pr. Dr. Vanderlei Batista Marins está na capital alagoana para ouvir as explicações da Igreja Batista do Pinheiro sobre sua decisão de aceitar como membros pessoas declaradamente homossexuais e que desejam continuar na situação.
Mesmo respeitando a autonomia da Igreja, princípio batista, a Convenção tem como orientação aos seus filiados o relacionamento entre homem e mulher e nunca apoiou relacionamento homoafetivo.
Além do presidente da CBB, estão presentes o pr. Éber Silva, presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil e o pr. Sócrates de Oliveira, Diretor Executivo da CBB.
O que os batistas brasileiros esperam é uma atitude clara das organizações que agregam igrejas e pastores, ressaltando que muitas vozes se levantaram contrárias a tal decisão, sob risco de abandonarem o rol de Igrejas cooperantes.


Pr. Dr. Éber Silva
Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil

Pr. Dr. Sócrates de Oliveira
Diretor Executivo da CBB

Pr. Jocis Godoy completa 87 anos


Uma das figuras mais respeitadas na história dos batistas do Brasil, com atuação intensa na região norte do estado do Rio de Janeiro, pr. Jocis Godoy completa hoje 87 anos de vida.

Ontem, em seu perfil no Facebook, sua filha Ester Godoy escreveu o seguinte texto :

"Amanhã, ele completa 87 anos! Parabéns, papai! Minha memória é recheada de boas lembranças. A primeira leitura que fiz, foi o Salmo 23. Acho que levei mais de 23 minutos para terminar e, no final, ainda me deu parabéns e um abraço Foi quem me batizou. Naquele momento, eu chorei de emoção e o senhor chorou comigo. Gosto de lembrar das longas caminhadas para os cultos nos pontos de pregação. Também me lembro das artes: O senhor nos colocava para deitar à tarde, aí pegava no sono e nós pulávamos a janela para catar mangas e tomar banho de chuva. Qd descobria, dizia: "Ah, molecada, me fazendo de bobo!" kkkk Também já apanhei de cinturão, fiquei de castigo... O que me admira, é que sempre tem uma palavra boa e de ânimo para cada filho e netos. Sempre agradece, quando eu ligo. Eu é que agradeço por ser o pai que é e agradeço a Deus por ter escolhido o senhor para ser nosso pai. O aniversário é seu mas o presente é nosso. Beijos".

segunda-feira, 21 de março de 2016

Opinião na Folha dos Lagos

O jornal Folha dos Lagos pediu minha opinião e a de outros sobre o momento atual do país. Está na edição de 19 e 20 de março de 2106.

Veja aqui minha opinião:


Clique na foto para ampliar!

Caso não consiga ler na foto, abaixo o texto:

"Em minha leitura, vivemos um momento ímpar, ao tempo em que é preocupante. Temos uma crise política que coincide com uma crise econômica internacional. Sou favorável às investidas do judiciário no sentido de moralizar o país e extirpar um mal que destrói nossa nação desde o descobrimento, a corrupção. Mas preocupa-me algumas ações ilegítimas para se alcançar tal intento. Não podemos retroceder, nossa história é banhada por sangue de homens e mulheres para que chegássemos à democracia. E somos bem novinhos nesse modelo. Não podemos correr o risco de jogar fora um legado conquistado pelo povo. Independente da ideologia, o viés predominante nesse contexto é o capital e, quem sofre, é o povo mais sofrido, que não tem saúde, educação e outros serviços pela área pública. Favorável a todas as investigações, mas que seja para todos, e contrário ao impeachment, a menos que se prove crime do governante maior".

quinta-feira, 17 de março de 2016

As autoridades e a posição do crente*


Pr. Jonas Vieira Lima

Texto Bíblico: Romanos 13.1-7

A sociedade organizada pressupõe uma liderança que possa conduzi-los. Nos tempos mais remotos da civili­zação, os povos já possuíam cada um a sua liderança. O povo de Israel na antiguidade era um dos exemplos do seu tempo.
Quando as autoridades não ex­istem em uma determinada sociedade, o que predomina é a anarquia, que significa o total descontrole entre domi­nadores e dominados, produzindo con­sequências ruins para todos.
A instituição da autoridade foi devidamente constituída nos projetos de Deus. Os crentes fazem parte de uma sociedade. Não é um grupo mar­ginalizado, por isso devem sentir-se parte de um todo, com o privilégio de ter a visão de Deus a quem servem.

1– As autoridades foram constituídas por Deus
Quanto às autoridades, o apóstolo Paulo citou três aspectos muito impor­tantes: (1) Todos devem estar sujeitos às autoridades superiores; (2) não há autoridade que não venha de Deus; (3) as autoridades foram ordenadas por Deus. Esses lembretes divinos são muito importantes para todos.
Nós, os crentes, estamos incluídos entre aqueles que devem estar sujeitos às autoridades. Na oração sacerdotal de Jesus registrada em João, Ele de­clarou: “Não peço que os tire do mun­do, mas que os livre do mal” (Jo 17.15). Somos parte da parte do mundo onde vivemos e estar sujeitos às autoridades deve ser uma consequência natural.
Muitos dos governantes não pos­suem qualquer relacionamento com Deus. No exercício da função pública de liderança coletiva, eles foram orde­nados por Deus, mesmo que não ten­ham qualquer consciência dessa reali­dade em suas vidas.
As autoridades são dadas por Deus, embora possa acontecer de forma que não entendamos. Deus tem prazer no bem coletivo da sociedade, indepen­dente de sua posição religiosa.

2 – Resistir à autoridade é resistir a Deus
Cabe ao crente ter uma visão maior das autoridades que dirigem a nossa sociedade. Quando há uma eleição pode acontecer que os eleitos não se­jam aqueles os quais depositamos o nosso voto. Isso não justifica a nossa resistência aos novos governantes. A nossa postura não pode ser políti­co-partidária. Podemos ter posiciona­mentos pessoais. Mas, declarado os eleitos, estes passam a ser a autori­dade na sociedade, porque Deus as­sim permitiu.
A advertência paulina é que resistir à autoridade é resistir a Deus (Rm 13.2a). Não podemos ser encontrados resistin­do ao próprio Deus, ao qual servimos. Complementa Paulo: “os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação” (Rm 13.2b). Resistir a Deus é ficar su­jeito à repreensão divina.

3 – Magistrados: as boas e as más-obras
Aqueles que fazem boas obras na sociedade nada têm a temer quanto à forma de governar das autoridades. Aos que vivem corretamente, os magistrados não representam qualquer preocupação no seu dia-a-dia.
Aqueles que fazem as más obras têm sempre muito o que se preocupar, porque suas ações estão sempre à margem da lei.
Fazer o bem é o apelo de Paulo para todos. Em qualquer sociedade o magistrado terá diante de si governa­dos com boas e más ações.

4 – Sujeição às autoridades: pela consciência e pelo castigo
A sujeição ou obediência às auto­ridades precisa ser considerada in­questionável. Essa postura deve ser assumida pelo crente.
Há dois caminhos para se praticar a sujeição às autoridades: por consciên­cia, que deve ser o ideal, ou pelo cas­tigo. Não deve ser por uma imposição. Não devemos aceitar a sujeição como peso, mas por aquilo que Deus quer que realmente seja praticado.
Mas infelizmente parte da sociedade transgride as leis estabelecidas e so­mente a autoridade constituída pode aplicar o castigo que os documentos determinam. Muitas vezes, cidadãos recebem castigo que não significa ficar privado da liberdade de ir e vir, mas são sanções punitivas também, nas quais o crente não pode até estar incluído.

5 – O que se deve as autoridades: tributo ou imposto, temor e honra
Grandes são as responsabilidades das autoridades, porque elas estão nesta posição principalmente porque passaram a ser parte do projeto de Deus para o bem da sua sociedade.
Os crentes precisam ser os melhores cidadãos e por isso devem estar entreaqueles que compreendem o seu dev­er diante da autoridade: (1) tributo ou imposto estão entre os principais recur­sos financeiros para a manutenção da sociedade. O crente deve cumprir fiel­mente este seu dever e estimular out­ros a fazerem também; (2) temor – a autoridade deve ser vista com o devido respeito que a função pública merece; (3) honra – aquele que ocupa a posição de autoridade deve ser muito valoriza­do e tê-lo em estima, porque naquele momento é o líder de todos em sua so­ciedade.

6 – Crentes no exercício de autoridade
No Brasil e no mundo diversos cren­tes têm sido eleitos para funções publi­cas de autoridades.
Será muito útil que no Executivo, Legislativo e Judiciário, tenhamos homens e mulheres comprometidos com Deus para trabalhar a causa públi­ca com os padrões do Evangelho. Mas precisam ser vidas que, no exercício de seus mandatos, saibam fazer a dif­erença pelo seu caráter cristão. O mun­do vive uma grave crise de caráter, que conduz a um sentimento de descrédito para aqueles que exercem a autori­dade pública.
O crente tem o seu compromisso muito amplo. Começa pela sua família, sua Igreja e sua comunidade mais próxima. Se for convocado para o ex­ercício de autoridade pública, será um precioso instrumento para o testemu­nho cristão, porque os compromissos com Deus, onde quer que venham at­uar irão refletir o brilho de Jesus Cristoem suas vidas.
Os cidadãos precisam receber de suas autoridades o trato que se exige dos governantes. Há muita decepção nesta relação autoridade e cidadão. As frustrações induzem a padronizar em escala inferior a presença de qualquer pessoa no exercício de autoridade.
Podemos e devemos fazer a dif­erença! A autoridade cristã não está na função pública para privilegiar os seus irmãos na fé. O mesmo tratamento de atenção todos devem receber, inde­pendente de sua identificação religiosa ou política.
O crente que vive como crente tam­bém no exercício da autoridade consti­tuída, estará habilitado a começar dos seus irmãos na fé e, por extensão, para toda a população, a ser digno de rece­ber aquele reconhecimento ensinado pela Palavra de Deus: “são ministros de Deus”. Estes possuem a dignidade de serem instrumentos de Deus para o bem-estar da sociedade organizada. Crentes com funções de autoridade pública precisam ser considerados sempre assim.
A Bíblia diz que toda autoridade hu­mana é constituída por Deus. “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autori­dades que existem foram por ele insti­tuídas.” (Rm 13:1)
Jesus reconheceu a autoridade de Pilatos como vinda de Deus. Assim, o voto nos responsabiliza a uma ação consciente.
Se Jesus estivesse de corpo pre­sente como esteve na época dos evangelhos, vivendo este cenário político, consciente de sua obrigação civil, em quem poderíamos pensar que ele votaria? – quais seriam seus critéri­os, e críticas? Seu voto seria em bran­co ou não?
Portanto, devemos participar opor­tunamente e conscientemente usando o voto não somente como instrumento de cidadania, mas também de respons­abilidade como filhos de Deus no es­tabelecimento das autoridades que nos representarão na administração terre­na dos recursos públicos e sociais.
Jesus cumpriu seus deveres de ci­dadão sem abrir mão de seu caráter.

Para pensar e agir
- As autoridades é um projeto de Deus para o bem da sociedade.
- Os crentes também devem estar in­cluídos na obediência às autoridades.
- O exercício da autoridade na socie­dade é um plano de Deus.
- Não podemos resistir às autori­dades. Deus não nos quer assim.
- Nossa consciência deve determinar a sujeição à autoridade constituída.
- Boas ações devem marcar os cren­tes na sociedade.
- Sonegar impostos não pode ser a postura de um crente.

Leitura Bíblica Diária:
Segunda-feira: Tito 3.1; 1Pedro 2.13
Terça-feira: Provérbios 8.15-16; Daniel 2.21
Quarta-feira:1Pedro 2.14
Quinta-feira: Eclesiastes 8.2; 1Pedro 2.19
Sexta-feira: Mateus 22.21; Marcos 12.17
Sábado: Lucas 12.25; 1Pedro 3.13
Domingo: João 19.11; Provérbios 23.29

*Revista Palavra e Vida - Lição 12 - As autoridades e a posição do crente - Convenção Batista Fluminense

Pr. Elildes Júnio tome posse em Cabo Frio


A data de hoje é marcante para o Pr. Elildes Júnio Marcharete Fonseca (foto) e a Terceira Igreja Batista de Cabo Frio. Às 19h 30min, o respeitado pastor toma posse como pastor interino e terá a responsabilidade, além do pastoreio, de conduzir o processo de sucessão pastoral da Igreja.

Pr. Tércio Rezende de Paula, de terno e gravata, foi o último pastor efetivo
da Igreja e se transferiu recentemente para São Paulo

O templo fica localizado na Avda Adolfo Beranger Júnior, 221 - São Cristóvão, Cabo Frio - RJ.

terça-feira, 15 de março de 2016

Batistas se engajam na manifestação em favor do Brasil

 Pr. Diego Bravim: "...estive na manifestação de forma espontânea me unindo ao clamor da nação neste momento triste e caótico...".

    Ainda bem jovem, mas com a coragem de um lutador, o Pr. Diego Juliano Bravim não se escondeu e foi à luta por um Brasil mais justo. Pastor Batista, Membro da Primeira Igreja Batista em Bento Ferreira, Vitória, ES, Diretor Geral da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo e Diretor Executivo do Conselho de Igrejas Evangélicas do estado do Espírito Santo e membro do Conselho da Convenção Batista Brasileira, o jovem pastor apresenta uma folha de trabalho muito grande em favor daqueles que sofrem injustiças.
    Em entrevista exclusiva ao blog, Pr. Diego Bravim tocou em pontos conflitantes para a cultura batista em termos de denominação nas terras brasileiras.

Você esteve presente na manifestação de ontem. A motivação foi a corrupção ou o impeachment?

Estive presente na manifestação de forma espontânea, me unindo ao clamor da nação neste momento triste e caótico e minha principal motivação foi manifestar repúdia e insatisfação com tanta corrupção no país.


Historicamente, os Batistas ficavam distantes desse tipo de evento. É uma mudança de mentalidade?

Os batistas ao longo da história sempre influenciaram e foram agentes de transformação nos mais diversos seguimentos, situações e temas, porém alguns anos tem se tornado alheio às situações sociais e comportamentais da sociedade, porém noto uma aproximação neste momento é um desejo de contribuir.

"Os batistas tem se tornado alheio às situações sociais".

Recentemente, a liderança da Convenção Batista Brasileira esteve no Planalto com a presidente Dilma. Encaminharam algum documento sobre o momento atual do Brasil?

Achei muito louvável a aproximação de nossa liderança à Presidência da República no sentido de orar, aconselhar e exercer seu papel profético como igreja. Desconheço algum tipo de encaminhamento, porém a presidência pediu ajuda aos batistas na campanha contra o mosquito transmissor de doenças e nossa convenção se colocou à disposição e já tem trabalhado essa mobilização.

Presidenta Dilma Rousseff, Pr. Dr. Vanderlei Marins (Presidente da
Convenção Batista Brasileira) e Pr. Dr. Sócrates de Oliveira (Diretor Executivo da
Convenção Batista Brasileira).

Um pastor evangélico foi preso em Brasília na semana passada por envolvimento com a corrupção, segundo o judiciário. Os evangélicos brasileiros tem credibilidade para cobrar das autoridades afastamento da corrupção?

Bem acredito que a corrupção, desonestidade e falta de caráter estão impregnados em todas as esferas da sociedade e alcançam também a igreja, que é constituída de homens. Vivemos um dos momentos mais infelizes relacionados ao cristianismo no Brasil e no mundo e isso traz falta de credibilidade, sim. Porém, através dos homens e mulheres que levam Deus a sério podemos exercer o papel profético para a nação.

Informações extraoficiais dão conta que 80% dos presentes nas manifestações votaram em Aécio Neves na eleição pra presidente. Confirmando, desautoriza a manifestação?

Não acredito que isso tira a legitimidade das manifestações em função de uma necessidade clara de mudanças que o cenário nos apresenta, o clamor e o sentimento é da nação e não de um partido. Acredito que em um tempo de desesperança, precisamos de uma igreja viva que legitime seu papel influenciador, disseminando princípios e anunciando que o reino de Deus chegou, entendendo que nós somos a nação, nós somos o povo e através de testemunho faremos a diferença.

Considerações finais:
Espero que possa ter contribuído. Grato pela oportunidade de servir.

segunda-feira, 14 de março de 2016

O cristão e a corrupção**

Carlos Alberto de Oliveira*

     Ainda que a corrupção enquanto desvio moral não esteja relacionada à religião ou credo, o presente ensaio visa mostrar que tal prática não se coaduna com os princípios adotados pelos cristãos e com os ensinamentos contidos no Código Sacro.

         Vale também dizer que a corrupção enquanto câncer social é um complexo fenômeno social, político e econômico que afeta todos os países do mundo. Pode atingir pessoas que se declaram cristãs, como as não cristãs, sendo certo que todas devem estar sujeitas à correção prevista o Ordenamento Jurídico.

         A palavra Cristão significa pequenos Cristos, ou seja, pessoas que imitam os passos do mestre dos mestres: Jesus Cristo. Ainda que na história Jesus fosse acusado de sentar-se à mesa com bandidos, prostitutas, líderes corruptos, nunca houve sequer uma acusação ligando Jesus a qualquer dessas práticas.

         Por assim ser, o cristão deve lembrar-se dos mandamentos de Jesus, sendo que apenas um seria o suficiente para que se afastasse a corrupção: “ame o seu próximo como a ti mesmo”. Se considerar que a corrupção sempre causa prejuízo a outrem, em detrimento da vantagem ilícita recebida pelo corrupto, o prejudicado é o próximo que foi desconsiderado como tal, que não foi amado, que foi lesado direta ou indiretamente.
   
     Quando o servidor público ganha vantagens indevidas, diretamente está lesando os cofres públicos e indiretamente a todos aqueles que deixam de usufruir dos serviços públicos, como hospitais que faltam materiais, escolas que faltam mobiliários, merendas, professores qualificados e bem remunerados, ausência de segurança pública aparelhada, entre outros.

         O cristão não pode se conformar com a corrupção das grandes instituições públicas e privadas, do alto escalão dos Poderes Constituídos e ignorar que atos pequenos também são ilegais, como é o caso de furto de energia, de água, uso de televisão e internet através de grupos ou empresas paralelas. Isso também soma aos atos não condizentes com os princípios neotestamentários.

         Estamos na época de declaração do Imposto de Renda. Quantas pessoas arrumam o malfadado “jeitinho brasileiro” para sonegar imposto? Estas mesmas pessoas se justificam que o governo rouba e portanto merece ser roubado! “Dai a Cesar o que é de César; dai ao Leão o que lhe pertence!.

         No domingo houve a maior manifestação que esse país já viu. Adianta cristão ir às ruas protestar? Como parte da democracia, vale a pena sim. Entretanto, como conhecedor da Palavra de Deus, não pode deixar de cumprir a ordem bíblica e orar pelas autoridades. Diria até um pouco mais: orar e agir! Caso fique comprovado que exercentes de cargos eletivos praticaram corrupção, a ação tem de ser nas urnas e não reeleger políticos e não compactuar com filosofia viciada, mesquinha e equivocada de partidos ou grupo de pessoas.
         Vale seguir a orientação do Código Maior: “Não pervertam a justiça nem mostrem parcialidade. Não aceitem suborno, pois o suborno cega até os sábios e prejudica a causa dos justos”.
(Deuteronômio 16:19).

*Carlos Alberto de Oliveira é advogado, funcionário público do Ministério do Trabalho, membro da Primeira Igreja Batista de Pilar, Duque de Caxias, RJ e escritor.

** Texto originalmente publicado no Blog do Carlos Alberto Betinho. Veja no link: http://carlos-betinho.blogspot.com.br/2016/03/ocristao-e-corrupcao-ainda-que.html


Prª Érika - Resgatando o Foco

Prª. Érika está de malas prontas para trabalhar como missionária no Timor Leste. Ela pregou na Igreja Batista do Braga no dia 28 de janeiro de 2016.

sábado, 12 de março de 2016

Lideres Batistas comentam (1)

Aceitação na membresia de pessoas homoafetivas**

Dr. Carlos Alberto de Oliveira*

Demorou, mas acabou de acontecer o que todos sabiam que não tardaria: uma Igreja Batista ligada à CBB – Convenção Batista Brasileira -  passará a aceitar no rol de membros pessoas homoafetivas, quer seja por batismo, carta de transferência e aclamação.

Digo que não tardaria, por ser uma questão pós-contemporânea como o assunto de pastoras assumirem o púlpito. Na modernidade, outros assuntos também tiveram de ser enfrentados como o uso de calça comprida pelas mulheres, o uso da bateria como elemento do louvor, a coreografia como expressão de adoração, dentre outras.

Alguns consideram tal decisão uma verdadeira rebeldia, mas daqui a pouco choverão ações acusando as igrejas de discriminação. Talvez um dos argumentos que os advogados dos que sentirem prejudicados vai usar é que o homo afetivo foi convidado através de um hino que diz: EU VENHO COMO ESTOU e ele foi (ou veio) ou que o pastor pregou que Deus não faz ACEPÇÃO DE PESSOAS e nem seus seguidores... e aí o que a igreja vai argumentar? Nem adianta mudar os Estatutos, diante de norma de caráter público.

A legislação está mudando. Os posicionamentos dos Tribunais já é o de acolher (ou reconhecer) diversos direitos em nome do Princípio da Igualdade, princípio basilar de nossa Constituição e que influenciou a humanidade, antes mesmo da Revolução Francesa, quando se somaram a outros princípios constituindo a tríade: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Vale lembrar o caso dos planos de saúde que foram obrigados a reconhecer companheiro(a) homossexual como dependente preferencial da mesma classe dos companheiros heterossexuais para fins de dependência, com base na aplicação do princípio da igualdade, desde que comprovada a união estável entre pessoas do mesmo sexo, sendo capaz tal situação de gerar direitos, deveres e produzir efeitos no mundo jurídico.

Saliento a tese majoritária de que a relação homoafetiva produz reflexo no mundo jurídico, ou seja, sua desconsideração ou limitação ou exclusão poderá ser avaliada pelo judiciário que vai decidir, ainda que contrário à igreja ou suas associações.

A CBB está sendo requisitada a tomar uma posição a respeito. Dura tarefa!
Se não se posicionar, será acusada de omissa.
Se se posicionar, poderá haver um racha.
Se se posicionar de forma negativa, poderá haver diversas desfiliações espontâneas e uma enxurrada de questionamentos legais, inclusive sobre a autonomia das igrejas para gerirem os assuntos locais.
Se desfiliar a Igreja, será acusada de agir de forma discriminadora.
Se mudar a Declaração Doutrinária e alguma igreja já tiver efetivado à membresia o homoafetivo, a decisão poderá ter efeito retroativo a fim de alcançar a igreja?

São vários os questionamentos. São várias as consequências para cada resposta encontrada. Entretanto uma coisa é certa: jamais a denominação será a mesma com qualquer decisão que venha a ser tomada. Mais certo ainda é que Deus conduz a história e esse é o momento de clamarmos pelas suas misericórdias, auxílio e sabedoria, afinal, se carece sabedoria, Deus a dá e de forma liberal.
O fato é que há pessoas cantando o hino supra (Resolução – 270 CC), chorando e amargurado, com voz rouca se expressam:

“O teu favor estende a mim; Aceita um pecador!”. Aceita-se este clamor? De que forma, sem perder a identidade, sem ferir a tradição, sem que se desconsiderem os temas e desafios atuais, sem reconhecer direitos e obrigações, sem ir de encontro às escrituras?

A voz continua cantando: “Porque Jesus por mim morreu, Eu venho como estou”. Não é preciso continuar como está, mas o convite é para vim do jeito que se encontra.

Que o Espírito Santo conduza as decisões, converta os corações e ilumine nossos passos.

*Carlos Alberto de Oliveira é advogado, funcionário público do Ministério do Trabalho, membro da Primeira Igreja Batista de Pilar, Duque de Caxias, RJ e escritor.

** O texto reflete a opinião do autor e não das instituições citadas acima.

Líderes Batistas opinam

A partir de hoje à noite, teremos em nosso blog uma série de opiniões de líderes batistas sobre a decisão da Igreja Batista do Pinheiro, em Maceió, Alagoas, de aceitar em seu rol pessoas declaradamente homossexuais.

Diretoria da Convenção Batista Brasileira emite nota sobre o caso de Alagoas*


Caros amigos e líderes Batistas,
O assunto noticiado nas mídias  sociais envolvendo uma Igreja em Alagoas é muito triste e preocupante.
A Diretoria da CBB - Convenção Batista Brasileira está reunida,  na sede -R J, para tomar decisões sobre o assunto em tela . Temos que agir respaldados  pelas orações e pelo jurídico, além de ouvirmos a liderança do Estado e visitarmos a referida  igreja .
Temos lido  muitas mensagens, comentários diversos , até dizendo o que fazer e como fazer. Só que como Diretoria,  temos que tomar decisões não apenas pensando na questão do momento, mas em outras situações e em possíveis desdobramentos.
A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil foi convidada para participar desta  reunião.
Orem pela Diretoria da CBB, pelas Igrejas Batistas do Brasil, pelos Pastores e pela liderança de uma forma geral.
Deus nos abençoe!
Do conservo,
Pr. Dr. Vanderlei Batista Marins - Presidente

Fonte: nos_batistas@googlegroups.com

sexta-feira, 11 de março de 2016

Pastor Batista de São Gonçalo comenta saída de Secretário da Prefeitura

Em nota enviada ao blog, o pr. Alair Lima (foto), líder espiritual da Primeira Igreja Batista de Jardim Alcântara, e liderança muito participativa no município de São Gonçalo, comentou a saída do Secretário Municipal de Planejamento Pr. Artur Belmont:

"Pr. Artur Belmont fez um excelente trabalho, mostrando capacidade técnica e grande conhecimento das questões que envolvem a gestão pública. E sai da função sem sujar as mãos. Precisamos de gente assim, que não apenas estampe o nome de evangélico, mas apresente qualificação para o ofício e, sobretudo, a dignidade e honra que devem marcar todos os gestores públicos. Parabéns!".

Pr. Artur Belmont
Ex-Secretário de Planejamento de São Gonçalo

quinta-feira, 10 de março de 2016

Pastor Batista deixa Prefeitura de São Gonçalo

Pr. Artur Belmont, pastor da Primeira 
Igreja Batista de Rio de Ouro, São Gonçalo

Em nota publicada em seu perfil do Facebook, o Secretário Municipal de Planejamento de São Gonçalo, Pr. Artur Belmont, comunicou o seu desligamento da Prefeitura, posto que ocupou desde a posse do atual prefeito Neilton Mulin, membro da Primeira Igreja Batista de São Gonçalo.
Chegaram a especular a possibilidade do Secretário ser candidato nas próximas eleições, mas sua nota deixa claro que sua dedicação de tempo integral à Igreja pode ter sido um motivador para a saída.
O prefeito Neilton Mulin, em sua campanha para a prefeitura, prometeu baixar a passagem municipal para R$ 1,50 (hum real e cinquenta centavos), o que não aconteceu até hoje, amargando o povo o valor aproximado de R$ 3,50 (Três reais e cinquenta centavos). 
Tentamos um contato com o ex-Secretário para comentar o fato, mas até o fechamento da matéria não conseguimos.

Abaixo, você lerá a mensagem na íntegra postada no Facebook:

Bom dia meus amigos!
Hoje se encerra a jornada de 3 anos e 2 meses como Secretário Municipal de Planejamento- SG. Quero portanto agradecer ao Prefeito Neilton Mulin pela confiança em mim depositada, bem como todos colegas de trabalho. Fica portanto a alegria de ter servido ao meu município. Passo agora dedicar todo o meu tempo ao Ministério Pastoral da PIB de Rio do Ouro.

Homoafetividade - Batistas da CBB preparam parecer

Pr. Dr. Vanderlei Batista Marins
Presidente da Convenção Batista Brasileira

Após a bomba que foi lançada no cenário evangélico com a decisão da Igreja Batista do Pinheiro, em Maceió, em admitir no seu rol pessoas com práticas homossexuais, sem que sejam confrontadas para mudança, a diretoria da Convenção Batista Brasileira e da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, preparam um parecer e discutem orientações para os filiados - Pastores e Igrejas - em seus grêmios.
O assunto toma a mídia, com a Igreja publicando oficialmente nas redes sociais, num momento em que se aproxima mais uma assembleia anual dos Batistas Brasileiros, incluindo a assembleia anual da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, que acontecerá na cidade de Santos, SP.

Pr. Éber Silva 
Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil

Todos estão conscientes dos desdobramentos que tal decisão trará no clima das assembleias, considerando que alguns líderes já manifestaram publicamente que esperam ações claras e corajosas das entidades, sob pena de comunicar o afastamento do rol cooperativo das instituições.

Em conversas informais, enquanto aguardam encaminhamento oficial, os dois maiores líderes dos batistas organizados em torno da Convenção Batista Brasileira pedem equilíbrio, oração e bom senso de todos, já que o assunto surpreende todos.

Autonomia das Igrejas:
O que tem no momento surgido como ponto de discussão é a AUTONOMIA DAS IGREJAS e até que ponto tal princípio autoriza a Igreja a tomar as decisões que desejar.
Nos documentos batistas encontramos o seguinte capítulo:

Seu governo
O princípio governante para uma igreja local é a soberania de Jesus Cristo. A autonomia da igreja tem como fundamento o fato de que Cristo está sempre presente e é a cabeça da congregação do seu povo. A igreja, portanto, não pode sujeitar-se à autoridade de qualquer outra entidade religiosa. Sua autonomia, então, é válida somente quando exercida sob o domínio de Cristo.
A democracia, o governo pela congregação, é forma certa somente à medida que, orientada pelo Espírito Santo, providencia e exige a participação consciente de cada um dos membros nas deliberações do trabalho da igreja. Nem a maioria, nem a minoria, tampouco a unanimidade, reflete necessariamente a vontade divina.
Uma igreja é um corpo autônomo, sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo democrático, no sentido próprio, reflete a igualdade e responsabilidade de todos os crentes, sob a autoridade de Cristo.

domingo, 6 de março de 2016

Provérbios 06 - Preguiçoso não tem sucesso


Preguiçoso não tem sucesso
Provérbios 6.6-11 é um precioso texto sobre o preguiçoso: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco a dormir, um pouco a tosquenejar, um pouco a repousar de braços cruzados, assim sobrevirá a tua pobreza como o meliante, e a tua necessidade como um homem armado”.
Pr. Lécio Dornas pregou um sermão com base neste texto com o título “Epidemia da preguiça” e destacou:
O preguiçoso não é pró-ativo (Elas não tem líder, nem chefe, nem governador, mas realizam muito);
Não é previdente (Guardam comida no verão, preparando-se para o inverno);
Não tem prontidão em agir (Até quando você vai ficar deitado?);
Vive perdendo oportunidades (Eu vou dormir somente um pouquinho...);
Acaba em ruínas (Enquanto ele dorme, a pobreza o atacará como um ladrão).
É comum nos preletores motivacionais o uso da frase de efeito: “O único lugar em que sucesso vem antes de trabalho é no dicionário”.
Quer ter sucesso? Trabalhe.

sábado, 5 de março de 2016

Alétheia, passando o Brasil a limpo


A 24ª operação da Lava Jato recebeu o nome de Alétheia. Uma palavra grega que significa verdade, no sentindo de desvelamento, e verdade e realidade para os antigos gregos. Como refrão predominante, em todas as operações, juntou-se a frase “passando o Brasil a limpo”.

Na última sexta-feira, tal sentimento alcançou o ápice com a condução coercitiva do ex-presidente Lula. Não entrarei no mérito da controvérsia sobre o procedimento, que tem voz contrária maior em Ministros do Supremo Tribunal Federal, como Marco Aurélio de Melo. O que desejo aqui é passar o Brasil a limpo. E nós podemos ajudar.

Quem sonega Imposto de Renda, profissional liberal que presta o serviço e não providencia Nota Fiscal, comerciantes e empresários que usam Caixa Dois ou outro expediente para sonegar, funcionários públicos que não cumprem o serviço, quem usa qualquer tipo de “gato” em instalações, quem aceita negociar propina por alguma irregularidade e quem pratica qualquer tipo de jeitinho brasileiro deve abandonar o pecado e até deixar de ser membro e não mais entregar o dízimo ou oferta, se continuar com a prática.

A corrupção nunca acabará. Ela não acabou no Egito. Também continuou a existir na Babilônia. Na Pérsia, permaneceu. E no Império Romano, parece-me, aumentou. No entanto, José, Daniel, Neemias - que não sou eu! - e Zaqueu, depois daquele ditoso dia, assumiram: “Por mim, ela não passa!”. Como arautos do Senhor, influenciaram vidas, mesmo que o risco de morte fosse iminente.

A verdade nunca virá por ação humana, sim, por Cristo. Ele afirmou: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” - João 8.32. Pilatos quis saber “Que é a verdade?” - João 18.38. Não teve resposta, pelo menos registrada. Mas concluiu “não acho nele crime algum”. A verdade não é um postulado, nem uma ação, é uma pessoa. Talvez se perguntasse “quem é a verdade?”, ouviria “Eu sou a verdade” - João 14.6.

De nós, espera-se isso: “Muito me alegro por achar que alguns de teus filhos andam na verdade, assim como temos recebido o mandamento do Pai” -II João 4.

Quer o Brasil passado a limpo? Ande na verdade.

*Pastoral publicada no boletim da Igreja Batista do Braga em Cabo Frio, no dia 06 de março de 2016.

Provérbios 05

  

Bendita visão
Há uma acentuada e preocupante perda de visão do ser humano. Isso tem provocado uma corrida aos profissionais que tratam do assunto e o comércio de óticas tornou-se um bom negócio. Alguns afirmam que a exposição à claridade o tempo todo, inclusive na hora de dormir, tem prejudicado sensivelmente. Sugere-se, inclusive, que no quarto não se tenha televisão (mesmo desligada no controle, permanece acesa a luzinha vermelha) rádio com mostrador iluminado, telefone celular ou abajur com iluminação fraca.
Essa experiência humana não é a mesma por parte de Deus: “O Senhor vê os caminhos do homem e examina todos os seus passos” - Provérbios 5.21. Ele não apenas vê, mas examina. É parte de sua natureza a onisciência. Nada fica oculto a Ele.
Duas atitudes podemos ter ao nos relacionarmos com a onisciência de Deus: 1ª - temor por causa dos nossos pecados. 2ª - segurança, pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. O temor não pode se transformar em medo para que descansemos na certeza que Ele sabe de nossas necessidades.
Bendita visão! A de Deus!


Provérbios 04


Até ser dia perfeito
  Uma ênfase teológica atual sinaliza dias melhores aqui na terra do ponto de vista de prosperidade. Provérbios 4.18 apresenta uma vertente mais abrangente: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando cada vez mais até ser dia perfeito”. Outra versão clarifica: “O caminho do justo é como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais até a plena claridade do dia”.
A ideia é de trajetória que tem seu final com a partida para a eternidade, mesmo que este conceito não fosse claro para o autor. Outra ideia é a de uma vida longeva que experimenta o respeito e admiração dos outros. Em contraste, o verso 19 é aterrorizador: “Mas o caminho dos ímpios é como densas trevas, nem sequer sabem em que tropeçam”.
A maturidade cristã traz em si a distinção entre o aqui e o ali, o agora e o depois, o cá e o lá. Registrou bem Sérgio Pimenta: “Lá, está o meu tesouro, lá onde não há choro, onde todos cantaremos juntos hinos de louvor”.
Nosso dia perfeito não está aqui, está lá. Só há perfeição onde o pecado não tem mais influência. E isso só é possível no céu com o domínio do perfeito Deus. Lá, também, alcançaremos a perfeição.


quinta-feira, 3 de março de 2016

Provérbios 03


Conselhos e promessas
Provérbios 3.7-10: “Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal. Isto será saúde para o teu âmago, e medula para os teus ossos. Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; e se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares”.
1º conselho: Não sejas sábio a teus próprios olhos.
2º conselho: Teme ao Senhor.
3º conselho: Aparta-te do mal.
As promessas para esses três: Isto será saúde para o teu âmago, e medula para os teus ossos.
4º conselho: Honra ao Senhor com os teus bens.
5º conselho: Honra ao Senhor com a primeira parte de todos os teus ganhos.
As promessas para esses dois: E se encherão os teus celeiros e transbordarão de vinho os teus lagares.
Todos querem as promessas. Mas nem todos querem obedecer aos conselhos. E não há conquista de promessas sem obediência aos ensinos.
Você quer ser abençoado com as promessas? Obedeça ao Senhor e observe os seus ensinos. O poeta afirmou: “Crer e observar tudo quanto ordenar, o fiel obedece ao que Cristo mandar”.