sexta-feira, 19 de julho de 2024

Pr. Diego Bravim, novo Diretor Executivo, declara: “Os batistas fluminenses podem esperar, pois teremos uma convenção dinâmica!”.

Pr. Diego Bravim, sua esposa Gleiziany
e as filhas Elisa e Alice

Com vários representantes de diversos segmentos da estrutura denominacional batista no Brasil, tomou posse como Diretor Executivo da Convenção Batista Fluminense nesta sexta-feira, dia 19 de julho, o Pr. Diego Juliano Bravim. 

O novo comandante da dinâmica estrutural dos batistas fluminenses vem do Espírito Santo e por onze anos foi o Diretor Executivo dos batistas capixabas. Sua gestão foi marcada por dinamismo tão visível e prático que o reconhecimento pelo seu trabalho é testemunhado por todos os que puderam acompanhar.

Em entrevista exclusiva ao Folha Evangélica como Diretor Executivo da Convenção Batista Fluminense, Pr. Diego Bravim apresentou as pautas que nortearão sua gestão.

Participando do Conselho da CBB

Você é conhecido da liderança atual, mas desconhecido do povo batista fluminense em geral. Quem é Diego Juliano Bravim?

Eu me converti aos 6 anos e fui batizado aos 9. Tenho 14 anos de ministério, sou casado com Gleiziany Rodrigues Bravim e temos duas filhas: Elisa Rodrigues Bravim e Alice Rodrigues Bravim. Por 11 anos, atuei como Diretor Geral da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo. Tenho formação em Teologia, sou Bacharel em Administração e MBA em Gestão e Liderança.

Quais as qualidades pessoais um Diretor Executivo precisa para ser bem sucedido em seu trabalho?

Creio que o executivo de uma denominação precisa ser uma pessoa com coração pastoral, disposto a servir com humildade e com zelo às pessoas e com a estrutura. Saber ouvir a todos mesmo os que pensam diferente.

Com o grande amigo Pr. Raphael Abdalla na Câmara Federal

Com a sua experiência de gestor, como define a sua gestão?

Gestão se divide em duas formas: pessoas e líderes, estrutura e números. Gestão tem relação com mordomia e zelo pelos outros e por uma estrutura que pertence ao Senhor e as igrejas. 

Sua atuação como Diretor Executivo da Convenção Batista do Espírito Santo é elogiada por todos os batistas capixabas. Segundo informações, assim que assumiu, a situação financeira e cooperativa estava muito acanhada e acúmulo de dívidas. Dados apontam semelhanças com a realidade aqui. Que podem esperar os batistas fluminenses?

Vamos trabalhar com muita dedicação, sem medir esforços para cumprir responsabilidades financeiras, mas, para que isso aconteça, vamos dedicar tempo a ouvir, estar junto e unir o campo em torno de um projeto. Os batistas fluminenses podem esperar de nós uma força com muita motivação e sonhos, mas com muita responsabilidade. Tenho certeza de que voltaremos a ser um referencial de relevância às igrejas do campo e, também, a nossa nação. 

Com a família sendo homenageado pela
Convenção Batista do Estado do Espírito Santo

O carro chefe de arrecadação em nossa estrutura denominacional é o Plano Cooperativo. Qual a estratégia para revolucioná-lo, aderindo mais Igrejas cooperantes?

Creio que como batistas temos uma responsabilidade do que é pactuado em nossas doutrinas e documentos que regem nossa atuação. O Plano Cooperativo não é uma obrigação, mas é um ato de fidelidade. Sua recuperação será natural, a partir do momento que apresentarmos propostas ao campo para o benefício da igreja e expansão do reino.

A Convenção Batista Fluminense carrega uma "fama" de estar num Estado muito evangelizado. Você entende que a Evangelização é uma das prioridades para uma Convenção?

Creio que temos muitas pautas importantes, a evangelização é, sem dúvida, nosso alvo principal. Porém focaremos intensamente no discipulado das novas gerações, mentoria de pastores da nova geração, cuidado com o pastor e família pastoral, capacitação de líderes, fortalecimento da educação cristã e teológica, fortalecimento de nossas organizações, gestão enxuta e transparente. 


Impressões através das mídias dão conta que sua gestão foca muito no treinamento de líderes. Fale sobre isso.

Creio que a base principal de fortalecimento de uma igreja está relacionada ao investimento no discipulado e preparação de líderes para o serviço. É importante cuidar do coração do líder, dar a ele ferramentas e apoio para o exercício de sua função ministerial. Gosto de investir nessa área, pois sei que a longo prazo dará retorno sem dúvida alguma .

Os batistas fluminenses terão um executivo de escritório ou um homem do campo?

Sei da importância de um escritório para organização e gestão do que será produzido. Meu objetivo é potencializar e formar equipe para que eu possa ir ao campo e estar com todas as associações e assisti-las de perto em suas necessidades e conhecer as igrejas do campo. Estar no campo é o grande clamor dos líderes e igrejas, responderemos à altura esse pedido. 

Considerações finais:

Estou muito feliz em poder servir a maior convenção da América Latina, mas feliz ainda em estar onde Deus quer que eu e minha família estejamos. Venho para o campo Fluminense com uma missão e por convicção da vontade de Deus. Peço aos pastores e igrejas paciência neste primeiro momento, peço apoio, creio que se dermos as mãos e caminharmos juntos construiremos um grande legado as próximas gerações. Os batistas fluminenses podem esperar pois teremos uma convenção dinâmica, com identidade que respeita a história mas que se relaciona com as necessidades do hoje. Juntos somos mais fortes.

Um comentário:

  1. Treinamento de líderes.
    Acho que a última vez que ouvi sobre isso no meio batista era quando eu era jovem, lá pelos anos 80.
    De lá para cá, liderança virou algo abstrato, meio obscuro, meio associado a "coach" e outras excentricidades.
    O resultado está aí, a olhos vistos.
    Que realmente rumamos para um tempo de identificar potenciais líderes e investir neles.
    Antes que seja tarde demais.

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