Até quando, ó Deus?
O verso dez do Salmo setenta e quatro revela um drama: “Até quando, ó Deus, o adversário nos afrontará? Acaso, blasfemará o inimigo incessantemente o teu nome?”.
Em várias circunstâncias aflitivas parece que Deus está ausente, distante, não se incomodando nem um pouco com o sofrimento humano. O silêncio de Deus é aterrorizante. Em situações assim, o homem brada: “Até quando, ó Deus?”.
Preparo este café enquanto o povo do Rio Grande do Sul sofre com a tragédia das águas, provavelmente a mais devastadora de todos os tempos. Pequenos produtores ou grandes empresários da terra sofreram com a perda de centenas e até milhares de rebanho ou aves e plantações inteiras perdidas. As enchentes se prolongaram por vários dias e o clamor “Até quando, ó Deus?” ecoa por todos os lados!
Duas conclusões: Deus não está ausente e toda a tragédia não é responsabilidade dele. A responsabilidade é humana. A angustiante pergunta deve ser mudada: “Até quando, ó homem?”. Até quando continuará agredindo a natureza e destruindo o que Deus construiu?
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