Promessas, mas não amuleto
Em determinado lugar encontrava-se uma Bíblia aberta sobre um móvel e, ao verificar, percebi que estava no Salmo 91. Perguntei a pessoa responsável e ouvi tratar-se de um salmo com poder especial. Disse-lhe que toda a Bíblia tem um objetivo e que nenhum texto, por mais que nos fale, tem importância maior que outro.
Sem dúvidas que este salmo é carregado de promessas. Mas não é uma espécie de amuleto. Deve ser lido e aceito como palavra de Deus, mas sem, necessariamente, a exigência de se cumprir o que está registrado ali.
O que muita gente se esquece deste salmo é que a libertação do Senhor não significa propriamente para esta vida. Veja o verso 15: “Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei”.
Ele estará conosco na angústia, dela nos retirará e nos glorificará. Presença dele na angústia é de fácil entendimento. Retirar-nos dela também, mas em que sentido? A promessa seguinte pode sinalizar que será a glorificação pós-morte. E isso significa Deus nos tirar daqui ou permitir que saiamos daqui.
Leia o Salmo 91 com a certeza das promessas divinas, mas não o tenha como amuleto.
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