Muito cantado na década de 70, o hino declara: “o amor de Deus, tão singular, ninguém jamais pode explicar”. O profeta Oseias, no capítulo 11, versos de 1 a 4, reconhece isso: “Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei o meu filho. Mas, quanto mais eu o chamava, mais eles se afastavam de mim. Eles ofereceram sacrifícios aos baalins e queimaram incenso os ídolos esculpidos. Mas fui eu quem ensinou Efraim a andar, tomando-o nos braços; mas eles não perceberam que fui eu quem os curou. Eu os conduzi com laços de bondade humana e de amor; tirei do seu pescoço o jugo e me inclinei para alimentá-los”.
Inexiste a figura de Deus justo no Antigo Testamento e Deus amoroso no Novo Testamento. Trata-se do mesmo Deus, cheio de justiça no Antigo e no Novo Testamento e cheio de amor também. Para nós, seres mortais, é difícil entender alguns atos de sua soberania, mas não podemos concluir com caráter diferente. Deus é amor.
O mesmo Deus que a Israel deu tantas chances, dá a você e a mim oportunidades de amá-lo. Mesmo quando nos distanciamos de sua vontade, pacientemente nos aguarda e faz tudo para a nossa volta. Voltemos.